Dois casais de pais estão travando uma batalha judicial para tentar garantir a saúde mental dos seus filhos. Eles processaram a escola dos menores, após perceberem que a unidade estava induzindo, nos alunos, a formação de uma identidade transgênero.
Os pais são Stephen Foote e Marissa Silvestri, e Jonathan Feliciano e Sandra Salmeron. O caso ocorre em Massachusetts, nos Estados Unidos. Segundo os pais, funcionários da escola Baird Middle School, bem como a diretora Stacy Monette e a conselheira Marie-Claire Foley, teriam contribuído para a influência de gênero sobre os seus filhos.
Foote e Silvestri, por exemplo, afirmam no processo que só ficaram sabendo que a filha de 11 anos do casal estaria se apresentando como transgênero, após um email enviado pela professora da escola, no sentido de querer o apoio deles quanto a isso.
Os pais, então, disseram que não queriam a escola interferisse nesse quesito, afirmando que eles mesmos iriam “dirigir os cuidados de saúde mental de seus filhos”, informou o Cristian Post.
Além disso, os pais argumentaram que possuem convicções religiosas “de que os seres humanos são criados homem ou mulher e que a ordem natural criada em relação à sexualidade humana não pode ser alterada independentemente de sentimentos individuais, crenças ou desconforto com sua identidade e realidade biológica, como homem ou mulher”.
Apesar dos apelos por não interferência, contudo, a escola não teria respeitado a posição dos pais, passando a tratar os seus filhos de acordo com a forma como eles queriam, defendendo a afirmação de gênero oposto ao sexo biológico.
Os outros pais, Feliciano e Salmeron, chegaram a dizer que foram “deliberadamente impedidos [pela escola] de verificar se seus filhos estão sendo aconselhados secretamente e afirmados em identidades de gênero discordantes sem seu conhecimento ou consentimento”.
Os casais de pais estão recebendo o suporte da Child and Parental Rights Campaign e do Massachusetts Family Institute, organizações que lidam com questões sobre direitos paternos nessas questões.
Filha cometeu suicídio
O caso envolvendo os pais Stephen Foote e Marissa Silvestri, e Jonathan Feliciano e Sandra Salmeron, é semelhante ao que ocorreu com uma mãe chamada Abigail Martinez, que recentemente veio a público, aos prantos, afirmar que a sua filha de 19 anos cometeu suicídio após ter sido influenciada pela escola para “mudar de sexo”.
“O conselheiro da escola estava envolvido, o DCFS (Departamento de Serviços para Crianças e Família) estava envolvido, [representantes] LGBT estavam lá também, tentando ‘ajudar’ minha filha na transição de ser transgênero”, observou Martinez. Saiba mais sobre este caso, aqui.
Filha cometeu suicídio após sofrer influência para “mudar de sexo”, diz a mãe