A mais nova intifada palestina contra judeus em Israel vem acontecendo de maneira silenciosa, com ataques solitários, geralmente usando armas brancas. No entanto, a forma como esses ataques são organizados – e incentivados – é que chama a atenção: através das redes sociais.
Os terroristas palestinos vêm divulgando vídeos e outros materiais com instruções claras e específicas sobre “como esfaquear um judeu”, segundo informações do Christian Today.
A ideia é que os palestinos da Cisjordânia ajam de maneira incisiva, causando o maior número de mortes que puderem. Somente nos últimos 30 dias, mais de 30 ataques foram registrados pelas autoridades israelenses, com oito judeus mortos, de acordo com o jornal Times of Isreal.
Postagens como “a intifada já começou”, “a intifada da faca”, “envenene a faca antes de esfaquear” e “o abate dos judeus” vêm sendo feitas em páginas nas redes sociais, como o Facebook, por exemplo.
Em uma delas, chamada “Aliança Jovem da Intifada – Palestina”, um vídeo publicado há aproximadamente 15 dias dá instruções sobre pontos fatais para execução de judeus a facadas. Noutra, chamada “Jerusalém Agora”, um vídeo mostra como roubar a arma de um soldado israelense.
O embaixador de Israel na Organização das Nações Unidas (ONU), Danny Danon, destacou que o ódio que os palestinos sentem pelos judeus é alimentado pelas lideranças terroristas, através de uma espécie de lavagem cerebral: “Quando uma criança palestina volta da escola, ela não vê televisão, não assiste Barney ou Pato Donald, ela assiste assassinos sendo retratados como heróis. Quando ela abre um livro, ela não aprende sobre matemática e ciência, mas são ensinados a odiar”, afirmou.
As autoridades israelenses se queixaram com o Google, administrador do YouTube, sobre os vídeos de conteúdo antissemita, e a empresa acatou a reclamação, removendo os vídeos da plataforma de streaming. Porém, há o temor de que o vídeo tenha se espalhado e sido compartilhado por outros meios.