Durante o Congresso Gideões Missionários da Última Hora, realizado na última semana, dois renomados pastores assembleianos fizeram críticas às igrejas chamadas de “parede preta”, afirmando que são modismos que vão contra as Escrituras.
O pregador mais incisivo contra as igrejas da parede preta foi o veterano pastor Geziel Gomes, que chegou a comparar esses templos com o local onde o apóstolo Paulo pregou na cidade de Trôade:
“Decidiram pintar as paredes todas de preto, por razões tecnológicas, contrariando o que está escrito em Atos dos Apóstolos: ‘E havia muitas luzes no cenáculo’. O cenáculo da Bíblia é claro, mas por razões tecnológicos e permitir que um pecador miserável entre no templo e não saiba se é um templo sagrado ou se é um show de satanás”, disse o pastor Geziel.
O texto de Atos 20.8 diz: “Havia muitas candeias no piso superior onde estávamos reunidos”.
Em seguida, Geziel acrescentou alertas contra outros desvios que vêm se tornando comuns no meio evangélico: “Vamos sanear os nossos hinos. Ouve-se dez hinos em uma noite, no culto, e nenhum deles fala sobre a cruz de Cristo. Fala sobre vingança… ‘tu ainda vai me ver no pódio’”.
“Quando falta a luz da inspiração, nós pomos jogos de luzes no santuário. Santuário não precisa de jogo de luz, santuário precisa da luz do mundo! […] Jesus não disse ‘dai entretenimento ao povo’, Jesus disse ‘dai de comer ao povo’; Jesus não disse ‘tragam música contemporânea para o povo’, Jesus disse ‘tragam comida, pessoas precisam de pão’”, parafraseou Geziel.
Outro a criticar as igrejas que adotam um visual semelhante a um auditório de cinema ou teatro, com paredes escuras e iluminação cênica, foi o pastor Osiel Gomes, que sugeriu que falta Palavra de Deus a essas igrejas:
“Pregadores da parede preta, eu vou dar um conselho no Camboriú agora: tem um bocado aí que está querendo encher a igreja, bota banda, bota tambor e bota parede preta. Quer encher a igreja? Bota milagre, bota Evangelho, bota poder de Deus”, declarou.
Confira nos vídeos abaixo os sermões pregados no Gideões 2024: