Mais uma atrocidade contra a comunidade cristã na China, promovida pelo Partido Comunista do país, chamou atenção do mundo nos últimos dias, após um templo cristão com capacidade para três mil pessoas ser destruído enquanto os fiéis adoravam a Deus em um culto de louvor.
O episódio ocorreu contra uma megaigreja na região de Funan, Anhui, Os oficiais do governo chinês, sob o comando do Partido Comunista (único do país), chegaram com maquinário pesado para a demolição do templo. O detalhe que mais chama atenção é que um culto a Deus estava sendo realizado no momento.
A perseguição religiosa aos cristãos na China tem se intensificado nos últimos anos, com vários templos destruídos ou fechados, mas a demolição do edifício na presença dos fiéis é uma demonstração de força e intimidação que surpreendeu até mesmo o presidente da organização China Aid, Bob Fu, que lida com casos de intolerância religiosa.
“Este é outro exemplo claro que mostra a escalada da perseguição religiosa hoje pelo regime comunista chinês”, disse ele, destacando que apesar dos esforços do comunismo chinês para impedir o cristianismo no país, é cada vez maior o número de pessoas que seguem a Cristo na China, o que explica o aumento da perseguição.
“O total desrespeito à proteção da liberdade religiosa, consagrado na própria Constituição do Partido Comunista, diz a todo o mundo que o presidente [chinês] Xi está determinado a continuar sua guerra contra os fiéis cristãos pacíficos. Esta campanha certamente falhará no final”, observa Bob Fu.
Além da destruição do templo, os agentes do governo chinês prenderam os pastores da igreja, Geng Yimin e Sun Yongyao, sob suspeita de “reunir uma multidão para perturbar a ordem social”.
O Partido Comunista da China (PCC) geralmente usa a justificativa de “clandestinidade” para fechar os templos cristãos ou destruí-los, mas dessa vez nem isso foi argumentado, visto que a igreja destruída era considerada “legal”. Os oficiais, contudo, não apresentaram qualquer documento justificando a demolição, segundo a China Aid.
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