Um pastor suspeito de estupro e assédio a menores de idade se entregou à Polícia Civil na última quinta-feira, 03 de maio. Ele estava foragido desde o dia 03 de abril, quando a prisão temporária havia sido decretada pela Justiça.
O caso foi registrado na cidade de Paulínia, interior de São Paulo. A Polícia Civil vinha investigando o pastor Edivaldo Paulo da Silva por estupro e assédio, pois ele teria trocado mensagens e também tocado uma das vítimas em suas partes íntimas.
O Boletim de Ocorrência (B. O.) foi registrado como estupro de vulnerável e assédio sexual, pois as meninas tinham idades entre 13, 15 e 17 anos.
Segundo informações do portal G1, o pastor havia conhecido as meninas na igreja e, depois de obter seus números de celular, havia passado a enviar mensagens de teor sexual, com insinuações sobre o tamanho do pênis, por exemplo, além de sugestões para que elas se masturbassem.
Larissa Caroline Veríssimo, advogada de defesa do pastor, disse que tem como comprovar a inocência do pastor a partir de depoimentos e provas que serão anexadas ao inquérito, pois as acusações teriam a intenção de denegrir a imagem do líder religioso.
“As testemunhas que a defesa levou para serem ouvidas no inquérito esclareceram que as acusações não possuem fundamento, uma vez que o pastor nunca teve aproximação íntima com as menores. A defesa acredita que as acusações são fruto de uma tentativa, por parte ex-membros da igreja, a de atacar a honra do pastor”, disse a advogada.
Inocente
Em outro caso, um pastor vinha sendo acusado de abuso sexual de uma menina de 11 anos, mas o delegado responsável pelas investigações, Fábio Sampaio, afirmou que a vítima isentou a participação do pastor e do pai dela, contando detalhes em depoimento somente do homem que foi preso pelo crime em Campo Grande (MS).
“Ela foi ouvida no final da manhã e temos mais testemunhas a serem ouvidas nesta tarde. Ela isentou o pastor de qualquer responsabilidade, dizendo inclusive que ele entrou na casa, mas, saiu rapidamente e nem chegou perto dela. Sobre o pai, ela comentou que ela realmente recebeu dinheiro por conta de um serviço”, afirmou o delegado, referindo-se a R$ 200 que teriam sido entregues a ela para fazer compras de mantimentos.