A oposição dos ativistas gays ao cristianismo protestante vem crescendo e mais um ato de violência foi registrado, com um pastor tendo que se mudar de sua casa com sua família por causa de ameaças de morte.
O pastor Rich Penkoski, líder do ministério Warriors for Christ (“guerreiros de Cristo”, em tradução livre), revelou que sofreu ameaças de morte de integrantes do movimento LGBT no estado da Virgínia (EUA), além de todo tipo de assédio, por sua manifestação contrária à adoção da bandeira gay no Facebook.
Diante da situação, a polícia da cidade onde ele vivia o “aconselhou” a deixar o local e se mudar para evitar que a segurança de sua família não fosse comprometida, segundo informações do portal The Christian Post.
Tudo começou quando o pastor usou a página do Warriors for Christ no Facebook para publicar um artigo em que dizia que os administradores iriam banir qualquer seguidor que usasse a bandeira LGBT na página, fosse em fotos ou através do polêmico botão de reação às publicações.
Imediatamente a militâcia homossexual passou a enviar inúmeras mensagens para o pastor, com ofensas. Algum manifestante mais exaltado chegou a enviar fezes à casa dele.
O caso repercutiu e Rich Penkoski explicou durante uma entrevista que não queria o uso da bandeira LGBT na página de seu ministério porque ela “é um símbolo de orgulho homossexual e somos um ministério cristão”.
Depois dessa entrevista, um famoso ativista ateu chamado Hemant Mehta passou a endossar o protesto contra o Warriors for Christ e o pastor. As declarações de Mehta levaram militantes LGBT e ateus a inundarem a página do ministério no Facebook com mais de 900 mil emojis da bandeira gay.
No campo de mensagens da página, centenas de comentários odiosos dos militantes foram publicados, criticando o ministério por se manter fiel à visão bíblica sobre a homossexualidade.
A gota d’água foram as ameaças de morte ao pastor mencionando o endereço de sua casa. “Eu conheço alguém que está esperando você para meter uma bala na sua cabeça”, dizia um recado enviado por um homem chamado Michael Grant.
Ainda na repercussão do incentivo feito pelo ativista ateu Hemant Mehta, o carro do pastor, que ficava estacionado na frente de sua casa, foi danificado, e a família de Rich Penkoski – além de vizinhos – relataram à Polícia que pessoas estranhas ao bairro tinham sido vistas rondando a residência.
Agora, em uma nova casa, em outra cidade, o pastor disse que irá se esforçar para não permitir que seu novo endereço se torne público, a fim de evitar maiores transtornos. “Eu não vou recuar, mas eu tenho seis filhos e também tenho que ser sábio sobre isso. Para mim, honestamente, é apenas uma questão de tempo até que uma dessas pessoas faça algo estúpido”, disse, preocupado. “Nada disso vai me fazer recuar. Não vamos parar de dizer a verdade”, concluiu.