O pastor Marco Feliciano (PSC) relatou um ataque hacker ao seu site e creditou a autoria do atentado a ativistas políticos ligados ao Partido dos Trabalhadores (PT).
Em seu Twitter, Marco Feliciano disse acreditar que o ataque hacker é uma retaliação à entrevista concedida por ele à apresentadora Luciana Gimenez. O programa, gravado, ainda não foi ao ar pela RedeTV!.
“Fui informado que minha homepage foi derrubada por hackers. Motivo: gravei o programa da Luciana Gimenez que vai ao ar na segunda e detonei o PT. Minha equipe está trabalhando pra restaurar. Mas a truculência petista supera a dos nazistas e stanilistas, não aceitam o contraditório!”, escreveu o pastor.
Logo após acusar os militantes petistas do ataque, o pastor retweetou uma publicação de um internauta o ameaçando de morte: “Marco Feliciano, se eu enfiar uma arma na sua cabeça e puxar o gatilho… o seu ‘CHESSUS’ te salvaria? Provavelmente não meu chapa! Te cuida!”, escreveu o internauta.
Rivalidade
Marco Feliciano tem um histórico de embates com o PT após sua eleição a deputado federal. Em 2010, quando se candidatou pela primeira vez, foi contra a orientação de sua legenda e apoiou a presidente Dilma Rousseff (PT) na disputa contra Marina Silva (então no PV) e José Serra (PSDB).
No segundo turno da disputa presidencial, Feliciano dividiu o palanque com Dilma e Lula, pedindo votos para a candidata petista após ela ter assinado um compromisso com as lideranças cristãs de não mexer na lei que proíbe a prática de abortos.
Durante seu mandato, Dilma Rousseff viu a bancada petista no Congresso, e alguns de seus ministros, falarem e agirem em prol da legalização do aborto, mas não interveio, o que gerou descontentamento dos líderes evangélicos que a apoiaram.
Em particular, Feliciano construiu uma rivalidade ainda maior com o PT após sua eleição para a presidência da Comissão de Direitos Humanos e Minorias (CDHM), quando passou a ser perseguido pelos ativistas gays, muitos deles alinhados ideologicamente com o Partido dos Trabalhadores.