O enviesamento político-ideológico nos púlpitos das igrejas cristãs é uma realidade antiga, mas que ganhou força com o acirramento do debate entre teólogos progressistas e ortodoxos nos últimos anos, algo que para o pastor Altair Germano precisa ser apontado.
Pensando nisso, o pastor e teólogo da Assembleia de Deus, considerado um dos nomes mais respeitados nesse meio, resolveu apontar 7 características que, segundo ele, são comuns entre os teólogos progressistas pentecostais e de outros segmentos.
“O que ensinam, promovem e defendem os teólogos pentecostais progressistas (os não-pentecostais também)?”, questiona o pastor, que na sequência lista os sete pontos a seguir, respectivamente:
“1. O ecumenismo
2. A teologia da libertação
3. A teologia da missão integral
4. A teologia feminista
5. A teologia inclusiva (ou LGBT+)
6. A teologia negra
7. A ideologia socialista (marxista e pós-marxista)”
Abordagem pessoal
É importante frisar que a Teologia da Missão Integral é a vertente protestante da Teologia da Libertação. Essas teologias setoriais, segundo os críticos, fazem uma interpretação da Bíblia sob às lentes da ideologia marxista, sendo o Evangelho de Cristo apenas um pano de fundo que visa dar respaldo religioso aos seus ideólogos, e não o ensinamento central.
Para o pastor Altair Germano, os teólogos progressistas que defendem esses sete itens não costumam abordar esses assuntos explicitamente nas igrejas, mas deixam “escapar” nas redes sociais.
A principal abordagem, segundo o assembleiano, é pela via pessoal ou através de eventos paralelos, seculares, ou publicações e durante o ensino em seminários teológicos pelo Brasil.
“Dificilmente eles tocam nesses assuntos no púlpito, mas por vezes deixam escapar nas redes sociais”, explica Germano em uma publicação feita em suas redes sociais.
“Os principais meios que usam são a abordagem pessoal, as redes e grupos ecumênicos e progressistas, palestras e eventos específicos, as aulas em instituições de ensino teológico, as publicações de artigos em revistas teológicas e livros”, conclui o pastor.
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