Um pastor da Igreja Batisa de Chatom, nos Estados Unidos, teve uma iniciativa que desagradou profundamente um grupo de ateus. Ele improvisou um tanque cheio de água para batizar pelo menos 18 alunos, todos atletas de um time do qual ele é treinador.
O motivo das críticas, segundo o grupo ateu Freedom From Religion Foundation (FFRF), é que o batismo realizado pelo pastor chamado Chris Sanford foi no pátio de uma escola localizada no Condado de Washington, no Alabama (EUA).
De fato, a escola Washington County High School foi o local onde em 16 de maio o pastor batizou seus alunos, todavia, todos por vontade própria.
Mas o advogado da FFRF alegou que tal iniciativa seria ilegal e encaminhou uma carta para John Dickey, superintendente do Condado, pedindo para que a escola “não inclua mais rituais religiosos durante atividades patrocinadas pela escola”.
O pastor Chris publicou um vídeo nas redes sociais comentando o momento emocionante do batismo. “Estou tão orgulhoso de todas essas crianças e grato às pessoas que fizeram isso acontecer”, disse ele.
“Estou quebrantado e admirado por testemunhar o poder de Cristo se movendo através de mim e desses jovens”, completou. Chris, que além de pastor também é o treinador do time escolar, parece não ter se importado com o surgimento das críticas.
Pelo contrário, o pastor sabia que a iniciativa poderia gerar críticas, mas o testemunho público da fé em Cristo foi mais importante do que tudo, visto que ele impactou outras vidas.
“Por favor, continuem orando por essas crianças, pois esta declaração pública de sua fé trará julgamento de alguns e louvará a Deus, pois a salvação delas liberta a graça de salvá-los do único julgamento que importa”, escreveu o pastor.
A liberdade individual é soberana
Apesar das críticas do grupo ateu, acusando o pastor Chris de ter cometido ilegalidade, um instituto de advocacia que lida com questões relacionadas à liberdade religiosa nos Estados Unidos pensa o contrário.
Ele emitiu um comunicado explicando que o batismo teve o consentimento dos alunos, e que portanto, isso não configuraria violação dos direitos individuais, visto que só envolveu pessoas interessadas, sendo exatamente esse o tipo de liberdade garantida na Primeira Emenda Americana.
“A Constituição dos EUA nunca exigiu que pessoas de fé se escondam da visão pública”, disse Jeremy Dys, vice-conselheiro geral do First Liberty Institute, segundo informações do AL Alabama.
“De fato, a capacidade de estudantes e membros da Associação de Atletas Cristãos de exercer livremente sua fé em público é a própria essência da Primeira Emenda”, conclui.