Mais um pastor evangélico iraniano foi preso e condenado em 2011, desta vez, a acusação é de crimes políticos. Behanm Irani porém está doente devido aos espancamentos sofridos na prisão e precisa de ajuda médica especializada.
Embora sua defesa e um grupo de ativistas cristãos de vigilância pela liberdade religiosa afirmem que as acusações sejam apenas para encobrir o fato de que Behnam Irani foi condenado a seis anos de prisão por ser cristão e liderar uma igreja, nenhuma medida foi tomada para reavaliar o caso.
Segundo o relatório da Christian Solidarity Worldwide (Rede Mundial de Solidariedade Cristã, numa tradução livre), o estado de saúde do pastor Irani é grave e pode resultar em sua morte, se os procedimentos médicos adequados não forem disponibilizados: “Enquanto você lê isso, a saúde do pastor Behnam Irani está em condição crítica e há uma chance muito real de ele morrer na prisão de Ghezel Hesar se ele permanecer em sua situação atual”, afirmou Kiri Kankhwende, assessora de imprensa da CSW ao Christian Post.
O pastor de 41 anos de idade e pai de dois filhos foi espancado na prisão e tem sofrido com úlceras hemorrágicas, de acordo com a CSW: “Ele está sangrando severamente das úlceras estomacais e complicações no cólon. Ele mal pode caminhar e tem problemas com sua visão. Os espancamentos brutais que ele recebeu das autoridades prisionais e outros prisioneiros resultaram em ferimentos horríveis, e ele precisa urgentemente de ajuda médica”, enfatizou a assessora.
-Ele pode morrer nos próximos meses se ele não tiver o tratamento que precisar. E ele não deveria estar na prisão em primeiro lugar: ele foi acusado de crimes políticos para cobrir o fato de que ele foi preso porque ele é cristão e um líder de igreja, disse Kiri Kankhwende.
A única forma de ajudar ao pastor iraniano é, segundo a CSW, motivar organizações internacionais de direitos humanos e religiosos, além dos governos, para investigarem o caso do pastor e a falta de tratamento médico adequado: “Quanto mais alto o barulho das comunidades internacionais, maior é a chance que os prisioneiros possam ser tratados adequadamente de acordo com os padrões internacionais, e mais provável de que os presos injustamente sejam libertados”.
Por Tiago Chagas, para o Gospel+