O pastor menonita Kenneth L. Miller foi condenado pelo júri de Vermont, nos Estados Unidos, sob acusação de “ajudar um sequestro parental internacional”. O processo contra o pastor foi motivado pelo fato de ele ter ajudado uma ex-lésbica a sair do país para impedir que sua ex-companheira tivesse acesso a sua filha.
A ex-lésbica Lisa Miller, que não tem parentesco com Kenneth Miller, saiu dos EUA com a ajuda do pastor depois de não conseguir impedir que sua ex-parceira de uma união civil homossexual, Janet Jenkins, tivesse acesso a Isabella, filha de Lisa.
A justiça americana está usando e-mails obtidos do Google e gravações de telefone celular da empresa Verizon Wireless para mostrar os movimentos de Lisa Miller e sua filha em 2009, época em que afirmam que Lisa teria fugido para o Canadá — e no final para a Nicarágua — com a ajuda de Kenneth Miller e outros menonitas ligados a ele.
No julgamento contra o pastor, outros pastores que também teriam ajudado fuga de Miller com sua filha, decidiram entregar evidências no julgamento, testemunhando contra o religioso.
Isabella foi concebida por inseminação artificial no período em que Jenkins e Lisa estavam numa união civil homossexual. Segundo o LifeSiteNews.com, Jenkins nunca adotou Isabella, e não tem nenhum relacionamento biológico com a menina.
De acordo com especialistas que observaram a menina, ela começou a apresentar sinais de trauma emocional, depois que o tribunal concedeu a Jenkins o direito de fazer visitas a ela.
O pastor agora aguara a sentença, que poderá ser de até três anos por de prisão. Mas de acordo com seu advogado, Joshua M. Autry, ele deve recorrer à decisão. Ele argumenta que Lisa Miller tinha plenos direitos de mãe sobre a menina quando o pastor a transportou para a fronteira do Canadá. Autry diz ainda que seu cliente não sabia que estava interferindo com alguma ordem de tribunal ao ajudá-las.
Redação Gospel+