Um pastor desaparecido desde a última sexta-feira, 13 de julho, está no centro de uma investigação para descobrir seu paradeiro e esclarecer a suspeita de envolvimento em estelionato.
O pastor Edvaldo de Oliveira, 57 anos, foi visto pela última vez na cidade de Londrina, (PR), quando saiu de casa dizendo à família que iria pagar contas no banco. A Polícia Civil vem seguindo as pistas do caso, e anexou ao inquérito imagens do sistema de segurança de uma agência bancária da cidade, que mostram o pastor no banco, no mesmo dia.
Agora, a partir das movimentações bancárias do pastor, surgiu a suspeita de que ele tenha fugido com o dinheiro arrecadado com dízimos e ofertas dos fiéis da Igreja Pentecostal Monte Sião.
“Identificamos a presença dele na cidade de Rolândia. Num local onde ele pernoitou por dois dias. Realizou também transações bancárias em uma agência daquele município”, informou o delegado Tiago Vicentini, da Delegacia de Furtos e Roubos.
Agora, o pastor é procurado para esclarecer as suspeitas de que tenha cometido estelionato. O livro de registro do hotel em Rolândia comprovam sua estadia no local, e uma segunda movimentação bancária, em Guaíra (PR), indicam que ele comprou passagem com destino a São Paulo (SP).
A Polícia Civil indica que, de acordo com as informações bancárias, Edvaldo está na capital paulista desde segunda-feira, 16 de julho. “Em São Paulo também efetuou transações bancárias, utilizando desse cartão da sua conta pessoal”, acrescentou o delegado Vicentini, de acordo com informações do portal G1.
A partir das informações atualizadas, a Polícia Civil determinou a transferência da investigação do caso da Delegacia de Furtos e Roubos para a Delegacia de Estelionatos. “Não há qualquer indicativo de que ele estava subjugado por alguém, ou seja, sendo extorquido ou até mesmo sendo vítima de um roubo, com o intuito de se desfazer dos valores e repassar a terceiros”, detalhou o delegado.
“Então, se por ventura, é o Edvaldo mesmo que está fazendo essas transações, ele está se locupletando de maneira indevida, causando prejuízo a outras pessoas”, concluiu.