A Uganda é um país predominantemente cristão, mas se os seguidores de Cristo se localizarem onde há um grupo maior de muçulmanos, o risco de sofrerem um ataque é muito grande.
Foi o que aconteceu durante um atentado ocorrido em 22 de junho e divulgado recentemente, segundo informações do Christian Post. O pastor e os membros da igreja local teriam sido alertados quanto à realização dos cultos e pregação do evangelho.
“Descobrimos que sua a missão não é pescar, mas realizar reuniões cristãs e depois converter muçulmanos ao cristianismo”, disse um dos muçulmanos aos evangelistas cristãos. “Não vamos aceitar essa sua missão de ânimo leve. Este é o nosso último aviso para você.”
O pastor Peter Kyakulaga, líder da igreja de Cristo, e um dos membros, de 22 anos, chamado Tuule Mumbya, foram espancados e assassinados no lago da Vila Lugonyola, no subdistrito de Gadumire, no distrito de Kaliro.
O presidente do Conselho local da Vila Namuseru, David Nabyoma, foi informado sobre o ataque.
“Eles estavam pedindo ajuda, dizendo que muçulmanos de Lugonyola invadiram a área ao redor do lago e vários cristãos foram feridos, incluindo meu filho”, disse Nabyoma, membro da Igreja de Uganda.
“Imediatamente corremos para o local do incidente com vários cristãos. Alugamos quatro barcos, fomos de carro até o lago e descobrimos que dois dos cristãos haviam sido severamente espancados, se afogaram no lago e morreram instantaneamente. ”
Muitos líderes e pais de família cristãos já foram mortos na África devido à fé em Jesus Cristo. Os radicais, geralmente associados ao islamismo, tentam obrigá-los a renunciar a fé, e uma vez que não conseguem os matam como um aviso aos outros cristãos.
Atualmente a Uganda ocupa o 62º lugar na Lista Mundial da Perseguição 2020, segundo a organização Portas Abertas, que também já destacou a reação de islâmicos radicais contra os seguidores de Jesus.
“Os cristãos em Uganda, principalmente na parte oriental do país, enfrentam desafios de muitas formas. Muçulmanos radicais locais são conhecidos por atacarem igrejas e cristãos. A maioria dos convertidos suportam muitos tipos de perseguição realizadas por membros da família e líderes ou anciãos da comunidade”, diz a entidade.