O pastor Cesar Peixoto, da Igreja Cristo Verdade que Liberta, está ficando conhecido Brasil afora como o pastor da “lipoaspiração divina”, por garantir que pessoas que vão às “campanhas sobrenaturais” que ele conduz conseguem emagrecer, livrando-se da obesidade.
Tal discurso desperta a curiosidade de muita gente, e a desconfiança de outros. Peixoto, 54 anos, já foi chamado de charlatão, mas se defende: “Muitas pessoas acham que é um absurdo o que digo, mas é um dom que eu recebi. Já me chamaram de charlatão, mas eu não sou um charlatão, o poder de Deus passar por mim e as coisas realmente acontecem. Eu não engano a fé do povo, eu nem cobro pelo que faço. Meu trabalho não tem riscos, não tem cortes, não tem sangue”, assegura.
De acordo com Peixoto, Deus está atento a todas as necessidades do povo, e por isso o capacitou para curar as pessoas que sofrem de obesidade.
“A obesidade é uma doença que tem matado mais do que a AIDS e atingido cada vez mais a população brasileira. Deus é o médico dos médicos, Ele tem o poder de curar todas as doenças, não se limita. Então por que ele não pode curar a obesidade? Na oração, peço para Deus controlar o apetite das pessoas e muitos depois me encontram e dizem ‘pastor, minha fome sumiu’. Além disso, quem emagrece não fica com pele sobrando, não fica flácido, é perfeito”, garante o pastor.
Na entrevista à TV Gazeta, do Espírito Santo, o pastor dá a entender que “lipoaspiração divina” não é um apelido adequado para o que acontece nos cultos em que ministra: “Tenho o conhecimento de que alguns estão acima do peso por outras questões de saúde, como problemas na tireoide e hipófise, mas já escutei o testemunho de fiéis que sentem como se tivessem passado por uma cirurgia nessas glândulas e ficam até com cicatriz. Depois disso elas melhoram também. Deus foi o cirurgião”.
Cesar Peixoto ressalta que as campanhas que comanda são abertas a pessoas com todo tipo de problema: “Podem comparecer pessoas viciadas em drogas, cigarro, bebidas alcoólicas. Pedimos aos fumantes que levem cigarros e que depois da minha oração deem uma tragada. É praticamente unânime, eles passam a sentir nojo do cigarro, sentem gosto ruim, vontade de vomitar, e depois largam o vício”.
Assista a um vídeo do pastor rebatendo as críticas ao seu trabalho:
Por Tiago Chagas, para o Gospel+