Na última sexta feira, o deputado federal e pastor Marco Feliciano comentou o caso de Rebecca Ann Sedwick, uma menina de 12 anos da Flórida, Estados Unidos, que cometeu suicídio. Os comentários de Feliciano foram direcionados ao fato de que o suicídio de Rebecca foi atribuído ao bullying que sofria na internet.
Apesar de a polícia local ter atribuído o abuso que a menina sofria na internet a um grupo de meninas de sua escola, segundo informações do R7, as críticas do pastor foram direcionadas aos “perfis fake”, contas criadas por pessoas que escondem sua verdadeira identidade na internet.
– Covardes, frustrados, idiotas, mal amados, invejosos e criminosos, se escondem nas redes sociais com avatares indecentes e perfis fakes. Em alguns casos como a Policia Federal já detectou, 1 único energúmeno possui até 10 contas nestas mídias e faz terrorismo com as pessoas – atacou Feliciano.
O parlamentar citou ainda o Marco Regulatório da Internet, que está em discussão no Brasil, como um possível caminho para a punição desses “fakes”.
– O marco regulatório da Internet que deverá ser votado por estes dias deve trazer alguma punição para tais crimes – afirmou Marco Feliciano.
– Clique na tecla “Denuncie como SPAM” os anarquistas virtuais. Não se intimide. E crimes como dessa menina poderão ser evitados – completou o parlamentar, orientando seus seguidores a denunciar os perfis que, segundo ele, são criminosos.
As afirmações de Feliciano motivaram uma série de resposta, entre as quais uma série de críticas, como a de um usuário que afirmou que o parlamentar usa sua conta pessoal “para propagar o ódio gratuito”, e outra internauta que afirmou que seus “tweets racistas e homofóbicos devem ser os primeiros da fila” para punição.
– Perfeito! Joguei a isca e os energúmenos apareceram, com palavrões e ameaças, minhas denuncias são sempre averiguadas, continuem. – finalizou Feliciano, respondendo às acusações e críticas feitas contra ele.
Por Dan Martins, para o Gospel+