O pastor Marcos Pereira desistiu de processar o coordenador do Afroreggae José Junior por tê-lo acusado de ser o mandante dos ataques à sede da ONG nas comunidades do Rio de Janeiro.
Preso e condenado por estupro, Pereira não compareceu à audiência no Fórum Central (foto) do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJ-RJ). A desistência da ação por injúria e difamação foi informada pelo advogado do pastor.
Além das acusações de envolvimento com os ataques aos prédios do AfroReggae, Junior afirmou que Pereira tinha ligações com o tráfico de drogas, associação para o tráfico, praticado lavagem de dinheiro e quatro homicídios, de acordo com informações do portal Terra.
O Ministério Público do Rio de Janeiro pediu a prisão preventiva de Marcos Pereira e do traficante Márcio Nepomuceno dos Santos, o Marcinho VP, por associação para o tráfico. O procedimento é padrão, apesar de ambos já estarem detidos, em diferentes presídios.
Segundo o MP, Marcos Pereira seria uma espécie de “pombo correio” dos traficantes, fazendo as funções de repassar ordens de traficantes presos para seus subordinados nas comunidades do Rio de Janeiro.
Por Tiago Chagas, para o Gospel+