A facada desferida por Adélio Bispo de Oliveira contra Jair Bolsonaro (PSL) em Juiz de Fora (MG), durante um ato de campanha, chamou atenção para um momento ocorrido no evento pentecostal Gideões Missionários da Última Hora, realizado em abril último, quando o então pré-candidato à presidência recebeu uma oração e um dos pastores impôs as mãos sobre seu abdômen.
O momento foi resgatado pelo pastor Reuel Bernardino em seu perfil no Instagram, na última segunda-feira, 10 de setembro. “Capitão Jair Bolsonaro dia 29 de abril desse ano aqui no Gideões, tivemos o sentimento de orar pelo seu abdômen! Seria coincidência ou providência divina? Reflita”, escreveu o líder do ministério.
Na ocasião, Bolsonaro foi acompanhado de sua esposa, Michelle – que é evangélica -, e fez um breve discurso a convite de Reuel, afirmando que se orgulhava de poder dizer que é “temente a Deus”, defender a família tradicional e que tudo isso era uma missão complexa, mas que pretendia continuar: “A cruz é pesada, mas Ele não nos dá um peso maior do que possamos carregar. E esse peso eu não vou carregar sozinho. Eu vou carregar com todos vocês. Brasil acima de tudo, Deus acima de todos”.
Logo após a fala de Bolsonaro, o pastor que fazia a preleção no momento, Adão Santos, falou que sentia necessidade de orar por pessoas com problemas de estômago. Uma das pessoas que levantou a mão foi o deputado federal, e um dos pastores presentes impôs as mãos. Confira:
Milagre
Bolsonaro se recupera do atentado contra sua vida em Juiz de Fora (MG) e disse durante uma visita do pastor Silas Malafaia e do senador Magno Malta (PR-ES) no Hospital Israelita Albert Einstein, em São Paulo, que está vivo graças a um milagre.
“A morte esteve a dois milímetros de mim. A faca passou a dois milímetros da veia cava. Eu perdi dois litros de sangue, que foi drenado [posteriormente, na Santa Casa]. E se fosse mais dois, três minutos o atendimento, pessoal disse que eu tinha morrido. É milagre. Obrigado, meu Deus!”, comentou o candidato.