Pregar o Evangelho nas ruas do Brasil tem exigido mais cautela da parte dos cristãos, considerando o aparente cenário de perseguição político-religiosa que vem se instalando no país. Por causa disso, um pastor precisou vir a público, novamente, para rebater as acusações de “racismo religioso” supostamente praticado por suas ovelhas.
Tudo aconteceu devido a um culto evangelístico realizado pelos membros da Igreja Assembleia de Deus do campo de Tirirical, em São Luiz do Maranhão. Durante a ação, os fiéis estavam situados nas proximidades de um terreiro de candomblé, em local público.
Ao fazer uma oração, no microfone, o pastor local pediu a Deus a libertação espiritual daqueles que se encontram em vícios e em práticas de feitiçaria, condenadas pela Bíblia. Não houve menção ao nome de pessoas, nem do terreiro local, denominado Terreiro de Mina, do pai de santo Nery da Oxum.
Mesmo assim, após fazer a oração, os evangélicos foram acusados de “racismo religioso” e denunciados à polícia. O caso foi parar em uma filial da TV Globo, que fez uma reportagem enviesada sobre o ocorrido, acusando os cristãos da Assembleia de terem usado “palavras ofensivas”.
Pronunciamento
O pastor presidente da Assembleia de Deus do campo de Tirirical, Osiel Melo Gomes, que já havia dado uma entrevista rebatendo as acusações, também fez um pronunciamento no púlpito da denominação, contando maiores detalhes.
Segundo Osiel, o pastor que fez a oração no ato evangelístico lhe garantiu que não fizeram qualquer ataque a pessoas ou ao terreiro, mas tão somente a realização de um culto que já fazem há cerca de 30 anos naquela região.
Osiel explicou que os cristãos devem respeitar todas as religiões, mas não são obrigados a concordar com suas doutrinas, motivo pelo qual anunciam (evangelizam) a Palavra de Deus, também nas ruas, algo comum dentro e fora do Brasil. Assista o seu pronunciamento, abaixo:
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