Morreu no último sábado, 11 de abril, um pastor que havia resistido às orientações para suspensão dos cultos. Ele foi infectado pelo novo coronavírus e não resistiu.
Gerald Glenn liderava a igreja evangélica New Deliverance, na cidade de Chesterfield, na Virgínia (EUA), e inicialmente manteve os cultos na congregação.
No dia 22 de março, o pastor se direcionou aos membros de sua congregação e expressou o que pensava a respeito da pandemia de coronavírus. Veículos de imprensa locais relataram que o pastor encorajou os fiéis a continuarem participando dos cultos.
“Eu acredito firmemente que Deus é maior que esse vírus amedrontador”. Segundo o portal Bem Estar, os jornais da região também relataram que Glenn disse que seguiria pregando “a não ser que estivesse na cadeia ou no hospital”.
No dia 30 de março, por ordem do governo do estado da Virgínia, o pastor foi obrigado a ficar em casa, isolado. Sua esposa também foi infectada pelo novo coronavírus, e no último domingo, 12 de abril, sua congregação – de doutrina pentecostal – divulgou nota informando a morte de seu pastor em uma rede social.
Nas redes sociais, a filha do casal publicou um texto falando sobre a situação e pediu para que as pessoas entendam a gravidade e severidade da doença: “Não é só sobre você, é sobre cada um ao redor de nós”, declarou, sugerindo uma reflexão a respeito da pandemia.