O “Desafio do Charlie” se tornou um nas redes sociais, gerou uma febre de vídeos sobre a brincadeira e causou tumultos em escolas públicas Brasil afora, com relatos de possessões demoníacas coletivas.
Pastores evangélicos antenados sobre o tema não demoraram a se posicionar a respeito do assunto e reprovaram a “brincadeira” de invocar espíritos.
A nova mania dos adolescentes consiste em invocar o espírito de um suposto fantasma, chamado Charlie, que supostamente responderia girando um lápis sobre uma folha em branco com as palavras “Sim” e “Não”.
Para o pastor da igreja Batista Vida e Paz, em Vila Velha, a invocação de espíritos não deve ser vista como uma brincadeira e muito menos praticada: “Não aconselho mesmo. O diabo parou de se esconder e está ativo em nossos dias. Não podemos permitir que brincadeiras aparentemente inofensivas sejam portas para algo ruim. É preciso vigiar e ficar atento”, afirmou à Folha Vitória.
O líder evangélico classifica a “brincadeira” como uma prática mística, o que é condenada pela Bíblia Sagrada: “A palavra de Deus é bem clara. Lá em Deuteronômio, o Senhor diz que quem pratica adivinhação, ou se dedica à magia, ou faz presságios, ou pratica feitiçaria e encantamentos, desagrada ao Senhor. Pessoas que consultam espíritos ou mortos, também desagradam. O Senhor tem repugnância por quem pratica essas coisas”, explicou.
Já o pastor Douglas Guimarães publicou um vídeo para enfatizar que “se você está fazendo essa brincadeira, você está dando lugar ao diabo”.
“Finalmente, fortaleçam-se no Senhor e no seu forte poder. Vistam toda a armadura de Deus, para poderem ficar firmes contra as ciladas do diabo, pois a nossa luta não é contra pessoas, mas contra os poderes e autoridades, contra os dominadores deste mundo de trevas, contra as forças espirituais do mal nas regiões celestiais”, compartilhou Guimarães.
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