A luta contra o novo coronavírus tem criado a necessidade de auxílio emergencial para diversas categorias profissionais, empreendedores e outros que, de alguma forma, dependem de uma renda mínima para poder sobreviver. Nesse contexto estão inclusos os pastores e padres.
Neste sentido, o Senado Federal resolveu estender o auxílio emergencial de R$ 600 pago aos trabalhadores autônomos, informais e sem renda fixa, também para os líderes religiosos, como pastores e padres, uma vez que suas funções também dependem dos proventos arrecadados pelas comunidades religiosas.
Uma vez que a recomendação é que as igrejas não realizem cultos coletivos, o funcionamento dessas instituições também foi prejudicado. Assim, o PL 873/2020 foi aprovado na quarta-feira (01) pelo Senado Federal por unanimidade, com 79 votos favoráveis.
“O texto aprovado nesta quarta-feira foi um substitutivo apresentado pelo relator do PL 873/2020, senador Esperidião Amin (PP-SC). Também foram incluídos no programa os sócios de empresas que estão inativas e as mães adolescentes (que antes não o receberiam porque o auxílio é destinado aos maiores de dezoito anos)”, informou o Senado.
“A proposta também cria o Programa de Auxílio Emprego, que autoriza o Poder Executivo a pagar parte dos salários de trabalhadores (até o limite de três salários mínimos) para que eles não sejam demitidos no período seguinte à pandemia”, observa o Parlamento.
Entre os esforços do governo para amenizar os impactos da pandemia sobre os profissionais de várias categorias, também há o pagamento de um bônus de R$ 667 para os profissionais de saúde residentes. A medida foi anunciada pelo presidente Jair Bolsonaro nesta sexta-feira, 03.
“A iniciativa foi motivada pela necessidade de otimizar os serviços públicos de saúde para conter o Covid-19… como parte da ação O Brasil Conta Comigo – Residentes na Área de Saúde. O intuito é ampliar a cobertura do Sistema Único de Saúde e reduzir o tempo de espera por atendimento”, afirmou o presidente em suas redes sociais.