No México, uma cidadã evangélica foi vítima de perseguição religiosa promovida em sua aldeia, precisamente no estado de Hidalgo. A região tem registrado episódios recorrentes de intolerância por parte dos católicos locais, em relação aos evangélicos.
De acordo com os relatos, Maria Concepcion Hernández Hernández, membro da Igreja Batista da Grande Comissão, foi amarrada a uma árvore e depois espancada por lideranças locais, na comunidade de Rancho Nuevo, em Huejutla de los Reyes.
O ataque ocorreu em 21 de novembro passado. Além da evangélica Maria, o pastor Rogelio Hernández Baltazar, interviu na situação pedindo ajuda à Polícia, também foi agredido pelos moradores da comunidade de maioria católica.
“A vida de uma mulher está em jogo e uma comunidade vive com medo porque, apesar de amplas evidências de graves violações da liberdade de religião em Rancho Nuevo por mais de sete anos, as autoridades mexicanas não conseguiram intervir”, afirmou Anna Lee Stangl, presidente da Christian Solidarity Worldwide (CSW), uma organização de vigilância religiosa.
“Em vez disso, funcionários do governo do estado de Hidalgo, sob o governo anterior, há anos negam publicamente a existência de casos de intolerância religiosa no estado”, destacou Anna.
“Pedimos ao governador Julio Ramón Menchaca Salazar que assegure que seu governo tome medidas rápidas para levar à justiça os responsáveis por este ataque brutal e pelas ameaças contínuas contra membros da minoria religiosa em Rancho Nuevo”, disse ela, segundo a CBN News.
Perseguição
Segundo informações da organização Portas Abertas, a perseguição religiosa no México também tem sido praticada duramente por parte de grupos criminosos. Uma vez que os cristãos não toleram as suas ações, eles passaram a ser alvos dos bandidos e até da parte corrupta do governo.
“Nesse contexto, cristãos, líderes cristãos e igrejas têm se tornado alvo de ataques, ameaças, extorsão, etc. Isso acontece com frequência cada vez maior em todo o país e não apenas naqueles lugares conhecidos por serem os mais violentos. Parece haver uma forte presença de células criminosas agora em muito mais regiões que antes”, diz a organização.