“Por que muita gente se interessa saber sobre Jesus e o evangelho, mas não quer saber nada da igreja? Por quê, para muitas pessoas, a igreja é um obstáculo para o seguimento de Jesus Cristo? Coincidem nossas idéias ou teologias sobre a Igreja com o que os evangelhos apresentam?”.
As perguntas, inquietantes, são do professor Tony Brun, que, a convite da regional Grande Colômbia e Caribe do Conselho Latino-Americano de Igrejas (CLAI), apresentou palestra, em Caracas, na semana passada, sobre o tema “Nossa Igreja, Nosso Tempo, Nossas Esperanças: Igreja Espaço de Comunhão, Fraternidade e Diálogo para tempos polarizados”.
Brun explicou que o termo “igreja” remete pelo menos a duas idéias. Em primeiro lugar, à ideia neotestamentária de “povo de Deus” congregado por Cristo; e em segundo lugar, a de assembléia ou comunidade popular participativa e democrática.
O primeiro aponta para a sua configuração interna ou invisível: a experiência do acontecimento salvífico em Cristo. O segundo aponta para sua configuração externa ou visível: o fato comunitário.
Em tempos polarizados, ocorrem “posições encontradas”, “*antagonismos” que se colocam nos extremos e as igrejas se encontram impactadas por essas dinâmicas sociais. É tempo, então, de começar o diálogo com esta interrogação: O que os evangelhos dizem a respeito do que deveria ser a igreja? – propôs Brun.
Com a presença de todos os seus membros plenos e sócios, contando com a participação do secretário regional do CLAI, pastor Jorge Zijlstra, e convidados especiais das igrejas Menonitas da Ilha Margarita, da Igreja Ortodoxa Missão San Nicolás, e da Igreja Católica, o recém criado departamento nacional Venezuela do conselho regional elegeu a mesa diretora.
Foi eleita moderadora do Clai nacional a pastora Elisa Muñoz de Bulmes, da Igreja Presbiteriana; César *Henríquez, da Ação Ecumênica, como vice-moderador; a pastora Elida Quevedo, da União Pentecostal, como secretária.
Fonte: ALC / Gospel+