Um pastor que pregava em uma igreja no Paraná falou que, se por acaso houvesse fiéis petistas no templo, deveriam sair e justificou a atitude dizendo que as propostas do partido de Lula são contrárias à família, uma instituição criada por Deus.
A postura hostil da esquerda com as igrejas e os evangélicos começou a receber respostas inflamadas de alguns pastores, que de forma bastante direta, rejeitam suas ideologias e reprovam a hipótese de um cristão direcionar seu voto para candidatos alinhados com essas propostas.
O vídeo, que viralizou nas redes sociais, mostra a pregação durante um culto na Igreja Presbiteriana Renovada de Santa Fe (PR). Editada, a gravação mostra os trechos em que o pastor sugere que eventuais fiéis simpáticos ao PT deixem a igreja:
“E se tiver algum petista aqui, em nome de Jesus Cristo, sai de 10 em 10 para não tumultuar. Os petistas, o Lula, o satanás. Tudo está atrás deles. Vai que o prefeito daqui é do Lula. Se for, vai também. Fogo no PT, da cabeça aos pés”, diz um pastor, em um trecho do vídeo que sofreu recortes.
“Amém, igreja? Nós somos pela família. Jesus é pela família. Jesus é da direita. O maior arquiteto da família é Deus. Foi Deus quem constituiu a família. Não tem PT, não tem esquerda, não tem Lula que vai desconstituir aquilo que Deus constituiu: a família!
Recentemente outros dois pastores chamaram atenção por discursos igualmente contundentes sobre fiéis que pretendam votar em Lula ou outros candidatos de esquerda: “Crente, se não quer votar do lado certo, do lado da direita, não vote. Mas, votar contra, irmãos, o que é correto?”, questionou o pastor Rúben Oliveira Lima, da Assembleia de Deus Ministério Uma Vida com Deus, em Botucatu (SP).
“E tem crente que diz que vai votar nesse infeliz. Se eu souber de um crente, membro dessa igreja, que votou nesse infeliz, eu vou disciplinar. Não merece tomar a ceia do Senhor, porque é santa. Não merece. Isso é inadmissível, em nome de Jesus”, acrescentou o pastor, referindo-se ao ex-presidente Lula.
Outro pastor da Assembleia de Deus no Mato Grosso do Sul seguiu a mesma linha: “Não dá pra aceitar um crente que se diz servo de Deus, temente ao Senhor, votar em partidos de esquerda, que tem como ideologia, a apologia e a defesa ao aborto, a ideologia de gênero, a banalização do matrimônio e da família tradicional […] Não venha me dizer que você é crente e vota em quem apoia toda essa enxurrada de pecado”, argumentou.
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