Ter a oportunidade de render graças a Deus por uma conquista, foi algo que fez o lutador do UFC Bryce Mitchell surpreender o público de Las Vegas, nos Estados Unidos, após uma luta contra Dan Ige.
Considerado por muitos o maior evento de MMA do mundo (ou pelo menos o mais famoso), o UFC mantém a tradição de dar a oportunidade para que os lutadores comentem o resultado das lutas ainda no octógono (local onde ocorrem os confrontos).
Ciente disso, Mitchell foi preparado e levou uma Bíblia consigo. Quando o microfone lhe foi dado, ele lamentou os incêndios recentes no Havaí, anunciou uma doação em dinheiro e declarou a sua fé em Jesus.
“Trouxe esta Bíblia aqui esta noite porque acredito que Satanás tomou conta desta terra”, disse ele. “Devemos demonstrar a Satanás que, quando nos unimos, o poder de Cristo prevalece sobre tudo”.
Esporte e fé
O MMA se tornou tão popular nos últimos anos, através do UFC, que a Igreja Renascer em Cristo, aqui no Brasil, chegou a criar o Ultimate Reborn Fight (URF), uma versão gospel do esporte com ênfase na assistência social.
“Davi partiu para cima de Golias e a vitória mais improvável aconteceu. Davi atirou uma pedra e Golias foi nocauteado imediatamente. Fui nocauteado pela cocaína dos 15 aos 20 anos, quando conheci o que dava a Davi o poder de vitória”, disse o bispo Leandro Miglioli sobre a iniciativa.
Apesar de dividir opiniões, muitos lutadores de MMA se declaram cristãos e vão para as competições carregando discursos de fé, como o lutador Vitor Belfort, ex-campeão mundial do UFC, considerado uma das lendas do esporte no Brasil e no mundo.
Outros nomes de referência mundial que compõem o hall da fama de lutadores brasileiros na história do UFC são Wanderlei Silva, Rodrigo Minotauro, Maurício Shogun, Anderson Silva e, obviamente, os da família Gracie, fundadora do evento, e muitos outros. Assista: