O cantor Fernandinho teve um trecho de uma ministração viralizada nas redes sociais. Nela, o artista da música gospel nacional aparece questionando os cristãos que cantam músicas seculares. Isto é, que não são canções de adoração a Deus.
Para fundamentar seu raciocínio, Fernandinho traçou comparativos com torcidas de futebol, perguntando se um time canta o hino do seu adversário. Ele também comparou com a marcha do Orgulho LGBT, questionando se alguém já viu os ativistas do movimento entoando alguma canção de adoração a Deus.
“Por que você canta música do mundo?”, questionou o cantor, dando a entender que os cristãos não devem usar a voz para nenhum tipo de canção que não seja para exaltar a Deus. Seguidores do artista, no entanto, se dividiram em opinião.
Alguns argumentaram que os exemplos generalizados de Fernandinho não se aplicam a todo tipo de canção, sugerindo que músicas cujas letras não possuem nada que contrarie a Palavra de Deus, podem sim, ser cantadas.
“Existe música boa e música ruim. Música que louva ao diabo, e música que louva a Deus, ao amor, ao ciúme, a ostentação, a libertinagem, à bebedeira, etc. Quer dizer que eu não posso ouvir música clássica sendo cristão? Não posso ouvir um bom jazz, ou mesmo MBP que fale de amor? Ahh, Fernandinho, me poupe! Quando você começar a cantar de graça nas igrejas, e congressos, você abra a boca pra falar”, criticou um seguidor.
Questão espiritual
Outros seguidores do artista, porém, elogiaram a sua pregação, alegando que o cristão deve se dedicar exclusivamente à música de adoração a Deus, já que algumas canções podem criar uma “atmosfera espiritual” negativa.
“Música cria atmosfera espiritual, podemos ver isso quando Davi tocava a harpa e espíritos malignos saiam. Também temos a passagem em que Eliseu pede um tocador de harpa, e enquanto ele tocava, Deus desceu sobre o profeta. Não pode haver comunhão entre luz e trevas, inclusive na música!”, comentou outro seguidor. Assista:
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