Cuba, a ilha comunista na América do Norte, é conhecida como um país perseguidor de cristãos. Agora, como forma de estreitar laços com países adversários dos Estados Unidos, a nação passou a abrir portas para o islamismo.
A Missão Portas Abertas, que está presente em mais de uma centena de países, divulgou comunicado alertando para o fato de que Cuba tem buscado parcerias com o mundo muçulmano desde que o Irã passou a investir em centros islâmicos para difundir a religião na América Latina.
Uma prova da flexibilização da postura de Cuba em relação ao islamismo está no fato de que o presidente turco Recep Tayyip Erdoğan anunciou investimento para construção de uma mesquita na capital Havana (foto), no ano passado.
Fiéis muçulmanos praticam sua religião sem obstáculos, fazendo orações ajoelhados em direção a Meca e usando os trajes típicos. Uma realidade impensável há alguns anos, já que os irmãos Castro – ditadores que governam Cuba há décadas – tornaram o país conhecido por ser um reduto ateu no mundo.
A expansão do islamismo projetada pelo Irã segue com a abertura de mesquitas no México, Colômbia e Venezuela. “No caso de Cuba, o que mais chama a atenção dos religiosos é que o país que se declara comunista e que tem sufocado a liberdade dos cristãos, agora está se abrindo para o islã. A lei permite o cristianismo somente na teoria, mas na prática já excluiu o ensino religioso nas escolas públicas, algumas igrejas já foram destruídas e outras tiveram suas atividades encerradas”, enfatiza a nota da Portas Abertas.
Relatos de cristãos sendo agredidos fisicamente porque protestavam contra a demolição de um templo por funcionários do governo chegaram à imprensa internacional recentemente. Quando não há violência física, há o achincalhe público, com cristãos sendo taxados de “subvertidos”.
A intolerância religiosa contra cristãos existe também na legislação, que de forma sutil, impõe restrições significativas sobre evangelismo em áreas públicas, encontros e cultos.
Oremos pelos irmãos da Igreja Perseguida em Cuba e por todo o país, que precisa experimentar a liberdade de pensamento, social e econômica.