O movimento feminista contemporâneo, como todo movimento político de viés revolucionário, traz grandes problemas para uma relação entre homem e mulher ao estabelecer rótulos. Mas, uma das principais adversidades é o abandono da identidade dos homens, segundo o pastor Anderson Silva.
O sermão foi pregado durante o seminário “Redenção Familiar” e o vídeo circula nas redes sociais, publicado no canal da TV Rica no YouTube. “O feminismo é um band-aid para um câncer. O machismo é um câncer; ele não é de Deus, é antibíblico. O feminismo e o empoderamento da mulher são um band-aid — e isso não cura o câncer”, sintetizou o pastor.
É importante que o homem esteja no lugar projetado por Deus e exerça sua função, de acordo com Silva: “A mulher só vai estar verdadeiramente empoderada e protegida se a gente pensar na devolução do homem ao seu lugar”.
Ao longo do sermão, o pastor explica que a Bíblia sugere que há um chamado para a liderança reservado aos homens, que ele descreveu como “3 P’s”: “Provisão, proteção e plataforma (destino)”.
Para conceituar seu ponto de vista, o pastor fez uma revisão do que é a submissão pregada na Bíblia: “Domínio é diferente de liderança. Dominar é anular o outro. Liderar é servir o outro. Por isso que a submissão não é algo ruim; submissão é potencializar a missão”, explicou. “Homens que não têm missão não podem exigir submissão de sua mulher. Porque uma mulher não vai seguir um homem que não sabe quem é e para onde está indo”, enfatizou.
Anderson Silva foi além ao dizer que o homem precisa refletir Jesus para sua esposa: “Uma mulher só respeita um homem provedor, protetivo, doador, generoso, gentil. A mulher também não quer esse feminismo progressista. A mulher quer um homem de pegada, mas que reconheça a sensibilidade dela”, ensinou.
O conceito explicado por Anderson Silva parte de Gênesis 3, em que Deus disse que o homem dominaria a mulher. Segundo o pastor, esse domínio resultante da queda é uma maldição: “A alegria do diabo é ofender Deus transformando o provedor em opressor”, disse, acrescentando que a solução é a redenção em Deus, e não o ‘progresso’ dos movimentos sociais: “O mundo quer progresso sem o seu Criador e isso é um salto para a loucura”.
“A submissão só é dolorosa para a mulher quando ela não é praticada a partir do exemplo cristocêntrico. Deus é o Criador, Ele também precisa ser ouvido quando o assunto é família”, pontuou.