Benjamin Netanyahu, primeiro-ministro de Israel, esteve presente na conferência anual do Instituto de Estudos de Segurança Nacional realizada em Tel-Aviv. Ele tratou a respeito das questões mais importantes quanto às ameaças de segurança nacional.
Netanyahu falou sobre o programa nuclear iraniano, a ameaça de mísseis e de infiltrados estrangeiros, sobre os palestinos e a recente decisão da Turquia de condenar ex-altos oficiais do exército israelense a prisão pela morte de nove ativistas na Flotilha da Liberdade de 2010.
O primeiro-ministro israelense expressou sua decepção após as últimas negociações entre o Irã e as potências mundiais conhecidas como grupo 5+1.
“Depois de umas quantas conversações, sinto ter que dizer que as exigências contra o Irã não são suficientes. Eu esperava que o grupo 5+1 exigisse que o Irã detivesse o enriquecimento de urânio; em vez disso, estão reduzindo as exigências”, afirmou Netanyahu, que acredita que as potências mundiais “não têm que apenas pressionar o Irã com as sanções, mas devem endurecer as exigências e conferir a sua aplicação.”.
Quanto ao processo diplomático com os palestinos, Benjamin Netanyahu enfatizou a sua importância, sobretudo, para evitar um Estado binacional e fortalecer o futuro de Israel como Estado judeu e democrático.
“Não queremos governar os palestinos e não queremos os palestinos como cidadãos do Estado de Israel”, disse, acrescentando que por isso declarou em três ocasiões seu apoio à paz “entre dois Estados nacionais, um Estado palestino desmilitarizado que reconheça um Estado judeu”.
Sobre os imigrantes ilegais procedentes da África, enfatizou que o processo de extradição é longo e complicado, e que Israel está decidido por isso. No entanto, Netanyahu pediu às figuras públicas e ao povo em geral que demonstrem moderação e responsabilidade: “Somos um povo com sensibilidade e devemos agir como tal”.
Fonte: Gospel+