A Suprema Corte dos Estados Unidos deu um passo importantíssimo em favor da vida ao revogar a lei federal conhecida como Roe v. Wade, que em termos práticos legalizava o aborto em todo território nacional, retirando a competência dos estados legislarem sobre o tema por conta própria.
Com isso, desde a revogação da lei, cada estado americano poderá definir a legalidade ou não do aborto, favorecendo as regiões administradas majoritariamente pelos cristãos e conservadores.
O que muitos não sabem é que por trás de toda a mobilização que resultou no julgamento da Suprema Corte estava uma mulher chamada Lynn Fitch. Ela é uma procuradora que levou ao Tribunal um caso que deu abertura para a derrubada da lei federal Roe v. Wade.
“Apresentamos o argumento e os juízes concordaram que esta é uma questão tão importante que deve sempre ser devolvida ao povo”, disse ela, se referindo à derrubada da lei pela Suprema Corte, permitindo assim que os estados passassem a ter autonomia sobre o tema.
“Agora cabe ao povo fazer todas as escolhas, a decisão. E eles têm a oportunidade por meio de seus representantes eleitos, por meio de seu governador. E se você não gostar, certamente pode removê-los do cargo”, destacou a procuradora, segundo a CBN News.
Poder da oração
Para a procuradora Fitch, a vitória dos conservadores não teria sido possível sem o poder da oração a Deus. Ela mesma se colocou como exemplo de busca incansável pela intervenção divina na luta contra o aborto em seu país.
“Este é um escritório muito cristão, oramos juntos, é assim que abrimos as atividades em nosso escritório”, disse ela, revelando que no dia em que a Suprema Corte deu vitória aos conservadores, ela e outros cristãos que estavam no Tribunal sentiram a presença de Deus movida pelas orações.
“Quando nos preparamos para a argumentação oral (1º de dezembro), você podia sentir essa energia – as orações estavam lá. Estávamos muito tranquilos diante dos juízes. E a emoção do lado de fora no comício com milhares de pessoas: as pessoas estavam orando”, revelou a promotora.