A acusação feita pela estudante Patrícia Lélis ao pastor Marco Feliciano (PSC-SP) deverá ser investigada pela Procuradoria-Geral da República (PGR), que pediu ao Supremo Tribunal Federal (STF) a autorização para abertura de inquérito na última quinta-feira, 25 de agosto.
Rodrigo Janot, procurador-geral, decidiu pedir a abertura de inquérito para investigar o caso depois de receber o inquérito da Polícia Civil de São Paulo, onde a jovem foi indiciada por extorsão e denunciação caluniosa. Segundo informações do portal Terra, o Boletim de Ocorrência (B. O.) feito por Patrícia Lélis em Brasília já estava com a PGR.
Patrícia acusa Feliciano de agressão e tentativa de estupro. O crime, segundo ela teria acontecido na manhã do dia 15 de junho, entre 09h00 e 11h00. No entanto, a estudante não registrou um B. O. no dia do suposto crime de agressão e estupro, e assim não também não fez um exame de corpo de delito para comprovar suas alegações.
Além disso, imagens do dia e horário em que a estudante afirma ter acontecido o crime, mostram o pastor chegando ao prédio do Ministério do Trabalho para uma reunião. Posteriormente, Feliciano foi a uma reunião no Palácio do Planalto, com o presidente Michel Temer (PMDB), e esteve presente nas sessões da Câmara dos Deputados.
Por último, nos registros de entrada no prédio onde está o apartamento funcional de Feliciano, não há o nome da estudante. As imagens de segurança do local, que são armazenadas por um tempo pré-determinado, já foram apagadas.
Em uma entrevista concedida ao programa Superpop, da RedeTV!, Patrícia Lélis não soube esclarecer as dúvidas de Luciana Gimenez e ouviu dela que sua narrativa parecia inverídica: “Em nenhum momento você ficou com medo? Porque, como assim? Você conhece todo mundo, diz que todo mundo está contra você… De duas uma, ou você é mentirosa, ou da KGB”, disse a apresentadora.
Luiz Roberto Hellmeister, delegado titular do 3º Distrito Policial de São Paulo, afirmou categoricamente que a estudante de jornalismo mentiu em depoimento ao dizer que foi ameaçada e mantida em cárcere privado pelo ex-chefe de gabinete do deputado federal Marco Feliciano (PSC-SP), Talma Bauer.
Hellmeister revelou ainda que Patrícia Lélis foi diagnosticada com mitomania no ano passado, quando denunciou um suposto estupro ocorrido quando ela tinha 15 anos de idade. “Ela narrou que com 15 anos de idade ficou em cárcere com mais duas amigas, por cerca de três dias, sendo estuprada todos os dias”, afirmou o delegado.
Nesse cenário, Patricia Lélis resolveu partiu para o ataque contra os evangélicos após ser indiciada pela Polícia paulista, afirmando que a “crentalhada” está em “desespero” porque ela teria acusado um pastor: “Uma coisa é fato: você pode denunciar o seu vizinho, o seu amiguinho ou até mesmo o seu pai e irmão. Mas se você denunciar um pastor, vulgo ‘homem de Deus’ e da então direita, que diz odiar criminoso, a crentalhada e a militância entram em total desespero”, publicou Patrícia em sua página no Facebook, pouco antes de apaga-la.
Para os leitores do Gospel+, o caso expõe questões paralelas que mostram perguntas ainda sem respostas: “Engraçado, no caso dos nadadores do EUA, bastou as câmeras flagrar que eles quem foram os vândalos para concluir a investigação. Já no caso do Pr. Marco Feliciano as câmeras também o flagraram trabalhando no ‘dia e horário’ do ‘tal estupro’, a Patrícia Lelis foi diagnosticada como uma mentirosa compulsiva e nesse último caso ainda ter que ser analisado? É isso mesmo produção? Que País é esse? Querem ferrar o Pastor a qq custo!”, comentou a leitora Daniela Lopes.
Já Fernando Larini optou por apontar um ponto que ainda gera dúvidas: “Sabe o que é, o problema foi assessor do Feliciano tentando convencer a moça a não ir em frente, ficou uma lacuna. Se não fez porque conciliar?”, questionou. A resposta, aparentemente, só a Justiça dará, já que Feliciano continua em silêncio sobre parte do assunto.