Jeremiah J. Johnson, pesquisador e professor de história do cristianismo na Universidade Batista de Houston, no Texas, EUA, chamou atenção do público em uma entrevista concedida ao ChristianWeek. Segundo o autor, é impossível conceber uma sociedade civilizada da forma como a conhecemos atualmente sem o surgimento do cristianismo.
As declarações do pesquisador ocorreram ao comentar sobre o lançamento do seu livro, chamado “Unimaginable: What Our World Would Be Like Without Christianity” (Impensável: como seria o nosso mundo sem o cristianismo). Na obra, o autor argumenta como o cristianismo revolucionou a civilização antiga, sendo responsável pela construção de uma sociedade mais humana.
“Sem cristianismo, não haveria civilização ocidental como nós a conhecemos (…). Não há nada de novo sobre o neoateísmo. Eles querem nos levar de volta a um mundo de desigualdade, pagão e racista, como era antes do cristianismo. Afinal, sem Deus, não há sentido para a humanidade, não há moral”, disse Johnson.
Para ilustrar a diferença de um mundo sem o cristianismo, o autor fez uma série de pesquisas, partindo da civilização antes de Cristo até os dias atuais. Apresentando costumes como a escravidão, o desprezo pelas mulheres, assassinato de bebês que nasciam com deficiências e um senso de justiça que raramente concebia o perdão, o autor conclui:
“Pelos padrões de hoje, [o mundo sem o cristianismo] seria o inferno na terra”, disse ele. “Pobreza abundante, doenças, mortes prematuras, violência sem medida, injustiça econômica, escravidão e corrupção política seriam a norma em todo o planeta”, disse ele, segundo o The Christian Post.
Comentando ainda os costumes antigos, antes que o mundo conhecesse a noção de justiça, perdão e igualdade anunciados por Jesus Cristo, Johnson afirma que tais comportamentos e padrões eram:
“…simplesmente aterradores. Os ateus e os niilistas de hoje não sabem que estão jogando com fogo, um fogo que poderia destruir nossa civilização. O que acabou com o racismo? O que acabou com a escravidão? O que acabou com o abuso sistêmico de crianças e mulheres? ignorância e superstição?”, questiona.
Johnson chama atenção dos que atualmente pregam a exclusão do cristianismo e da cultura judaico-cristã. Ele diz que tais pessoas não sabem do que estão falando, pois ignoram a realidade cruel e primitiva do ser humano antes de ter a Jesus Cristo como sua referência moral.
O autor não ignora a existência de outras religiões, ou mesmo concepções de outros “deuses”. Mas, ele afirma que nenhum outro sistema religioso ou visão acerca de Deus foi/é capaz de produzir o impacto revolucionador nos costumes e valores humanos, como foi/é o cristianismo.