A doutrinação ideológica nas salas de aula do Brasil é uma triste realidade que afeta milhões de estudantes, desde o ensino fundamental ao superior, e isso tem ocorrido de várias formas. No Ceará, por exemplo, um professor de filosofia causou revolta ao escrever para alunos que “Jesus era um vagabundo e idiota”.
Segundo o professor-militante, a sua intenção seria provocar um debate entre os alunos. Felizmente, ciente de que a frase nada tem a ver com estímulo ao pensamento crítico, mas sim com uma ofensa explícita à fé cristã, sob o argumento malicioso do suposto debate filosófico, os discentes resolveram denunciá-lo.
O caso ocorreu em uma escola situada no bairro Messejana, em Fortaleza. Após a denúncia e a repercussão do caso nas redes sociais, a SEDUC (Secretaria de Educação) local emitiu uma nota repudiando quaisquer atos de discriminação religiosa.
“Na rede pública estadual de ensino, o ambiente escolar é um espaço de respeito aos direitos humanos, de construção de cidadania e promoção da cultura de paz. Portanto, são repudiados atos de intolerância e discriminação religiosa. Denúncias devem ser feitas à Ouvidoria do Estado, pela Central 155”, afirmou a pasta, em nota.
Ainda de acordo com a SEDUC, a Superintendência das Escolas Estaduais de Fortaleza (Sefor 2) está apurando o caso, a fim de que providências cabíveis sejam tomadas. A acusação que pesa contra o docente é a de injúria religiosa.
“Um desqualificado”
Quem também tomou conhecimento do caso e veio a público fazer a denúncia foi a deputada Dra. Silvana, do Partido Liberal. Autodeclarada conservadora e cristã, ela classificou o professor como “desqualificado”, chamando a sua atitude de asquerosa e “terrível”.
“Nunca vi um conteúdo de denúncia tão asqueroso e terrível. Esse professor é um infeliz, um desqualificado, que não pode afrontar a fé de toda uma classe. Não existe nenhuma justificativa lógica para um professor escrever algo assim”, disse Silvana em um vídeo postado em suas redes sociais. Assista:
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