Quando a relação entre o docente e seus alunos, menores de idade, ultrapassa os limites da sala de aula, pais e mães devem ficar atentos com as intenções envolvidas nesse contato. O caso de uma escola cristã localizada na Flórida, Estados Unidos, ganhou repercussão mundial e abriu debate na mídia sobre a importância dos pais acompanharem o ensino escolar dos seus filhos.
A professora Suzanne Lea Owen, de 35 anos, que lecionava na escola de Fort Myers já a alguns anos, foi acusada de assediar e manter relações sexuais com um dos seus alunos, menor de idade, fora da escola, no início de abril desse ano, segundo relatório apresentado pelo Xerife do Condado de Lee recentemente.
“Estamos profundamente entristecidos e expressamos nossos sinceros sentimentos a toda e qualquer vítima de agressão sexual”, disse o diretor da escola, John Hunte, após o resultado das investigações, segundo a Fox News.
“Nós temos e continuaremos a cooperar com a aplicação da lei durante esta investigação. A ECS [escola] não estava ciente do relatório do incidente até hoje. Eu queria que vocês soubessem disso, pois eu espero que isso seja divulgado pela mídia”, explicou ele no comunicado: “Por favor, esteja em oração por todas as famílias envolvidas”, finaliza.
A polícia apontou que a professora trocou mensagens com o aluno, pelo celular, antes de cometer o ato sexual com ele. A idade da vítima não foi revelada, mas sabe-se que está entre os 12 e 18 anos. Nos Estados Unidos, a relação sexual de um maior de idade com menor é considerada abuso sexual, devido a imaturidade emocional da vítima diante do maior.
Aqui no Brasil esse tipo de relação também é considerado crime. Nos Estados Unidos, porém, a lei e o julgamento são mais rígidos e após a prisão da professora, na última quarta-feira, alguns cidadãos já estão pedindo a condenação perpétua.