A psicóloga cristã Marisa Lobo, conhecida no país por sua atuação contra a ideologia de gênero e drogas, fez uma live para comentar o caso de uma estudante de 17 anos que foi agredida numa escola de Maringá (PR) após reclamar da presença de estudantes “trans” em banheiros femininos.
O episódio ocorreu no dia 7 (quinta-feira) no Colégio Instituto de Educação de Maringá. Na ocasião, uma aluna e sua colega se queixaram do uso dos banheiros femininos por estudantes transexuais, obtendo uma maioria favorável de apoio por parte dos outros estudantes.
Como resultado, um aluno trans insatisfeito com o posicionamento da aluna resolveu tirar satisfações com ela na parte externa do colégio, chegando a lhe agredir fisicamente. Ao comentar o fato deplorável, Marisa Lobo disse que meninas estão sofrendo opressão moral em situações dessa natureza.
“Estamos perdendo direitos… as mulheres estão perdendo o direito delas, de terem o banheiro segmentado. Nosso corpo, nossa biologia, é totalmente diferente”, explicou a autora dos livros Famílias em Perigo e A Ideologia de Gênero na Educação.
Banheiro para trans
Em contato com o GospelMais, onde é colunista, Marisa Lobo reforçou as suas declarações, explicando que uma alternativa possível, a fim de garantir a proteção das mulheres e também dos transexuais, seria a criação de um terceiro banheiro, exclusivo para o público trans.
“Entendo que os transexuais também podem ser alvos de intolerância e desrespeito nos banheiros masculinos. O ideal é que tivéssemos uma consciência mútua quanto a isso, mas se essa não é a realidade, então a criação de banheiros específicos para trans pode ser uma alternativa”, declarou a psicóloga.
“Porque, o que também não podemos aceitar é que meninas e mulheres biológicas sejam obrigadas a se sentir constrangidas, ou mesmo intimidadas, por causa de uma minoria”, destacou.
A especialista argumentou ainda que a anatomia feminina é uma realidade que, por si mesma, justifica a segmentação dos banheiros, tendo em vista o modo diferente de utilização dos aparatos sanitários.
“Assim como eles querem privacidade e proteção pela forma como se sentem e se enxergam, nós também queremos pelos mesmos motivos, mais ainda pela nossa própria condição biológica”, concluiu.
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