Uma hashtag causou frisson nas redes sociais na última semana e causou acusações de desrespeito à religião cristã. #QueimaUmaBliblia (escrito errado assim mesmo) entrou no seleto grupo de assuntos mais comentados no Twitter.
O autor da ideia aparentemente tinha a intenção apenas de provocar: “Vamos subir a Tag #QueimaUmaBliblia (está errada, não existe Bliblia, portanto não é para queimar nada) Deem RT para Espalhar (Bílbliar)”, escreveu o usuário criador da hashtag.
Usuários que se incomodaram com a iniciativa protestaram: “Não entender ou não crer na religião de alguém, tudo bem, agora, desrespeitá-la é horrível… Odiei a tag #QueimaUmaBliblia”, escreveu um internauta.
Outros internautas, que perceberam tratar-se de uma provocação, criticaram a “brincadeira”: “Desculpas de Ateus, colocar a Tag errada, para justificar uma zueira ridícula. #QueimaUmaBliblia”, disse uma usuária do Twitter.
“Talvez você possa #QueimaUmaBliblia (Queima em vão), mas Jesus disse: ‘Passará o céu e a terra, mas as minhas palavras não passarão’”, disse outro.
“Que tag mais imbecil essa #QueimaUmaBliblia. Não sou religioso, mas sou o suficiente sensato para saber que isso é uma babaquice”, disparou um dos usuários que repercutiram a provocação.
Queima?
Recentemente, um militante ateu queimou um exemplar da Bíblia Sagrada durante um evento na Universidade Federal do Acre (UFAC) e se tornou alvo de uma investigação do Ministério Público, além de receber ameaças e perder o emprego.
“No exercício da minha liberdade de expressão, acabei por ferir o direito à liberdade de outros, agora vejo e compreendo isso. Compreendo que errei. Não no conteúdo de minha crítica, mas na forma. Neste ponto, concordo plenamente com o senhor, precisamos buscar outros meios de combate ao fundamentalismo, com diálogo e respeito mútuo”, desculpou-se Roberto Oliveira.