Vestígio de radiação e várias manchas de sangue encontradas no Sudário de Turim podem ser possíveis indícios de que o pano não é uma falsificação e é de fato uma evidência da ressurreição de Jesus Cristo, afirmou Gary Habermas, presidente do Departamento de Filosofia e Teologia na Liberty University, na sexta-feira durante uma apresentação na 20a conferência anual de Apologética Cristã Evangélica do Southern Seminary.
Habermas, que realiza palestras sobre o tema desde a década de 1970, falou ao público sobre uma série de descobertas interessantes que os cientistas foram capazes de fazer sobre o Sudário, mas recusou-se a fazer quaisquer declarações definitivas sobre o objeto ser realmente o autêntico manto usado no enterro de Jesus.
De acordo com o professor, uma das descobertas, baseada em imagens realçadas do Sudário, é que os dentes da pessoa estavam aparecendo através da pele, o que seria um possível sinal de ressurreição para aqueles que acreditam que o homem é realmente Jesus Cristo.
– Sua pele está intacta, sua barba está intacta, mas você é capaz de ver o que está do lado de dentro saindo, assim como se você fosse capaz de ver o que está na parte de trás de uma mão – disse durante a apresentação.
– Este é um dos melhores indícios de que o homem do Sudário, que estava morto e foi crucificado, a radiação saindo. (Os dentes) estão no interior, mas na fotografia são mostrando exterior. Independentemente da forma (a radiação) está chegando e está trazendo a imagem do interior para o exterior. – completou.
Especialista em pesquisas sobre a ressurreição de Jesus, o professor argumentou ainda que algumas coisas são amplamente aceitas sobre o Sudário, ou seja, que ele realmente tem séculos de idade, que definitivamente não é uma pintura, e que não há vestígios de corantes ou pigmentos e as manchas de sangue foram verificadas como autênticas.
Ele afirma ainda que as imagens gravadas no Sudário revelam marcas de sangue em diversos ferimentos gravados nele, além de permitir que os cientistas possam definir as armas usadas no acoite e até mesmo a estatura das pessoas que lhe bateram, e que um deles era canhoto. Além disso, ele relata que análises químicas feitas no pano revelaram a presença de um tipo de calcário que existe quase que exclusivamente em Jerusalém.
Habermas afirmou, no final de sua apresentação, que não pode ter certeza se o Sudário de Turim é o manto usado no enterro de Jesus Cristo ou não, mas disse que se trata de um artefato importante sobre o qual os pesquisadores podem, definitivamente, aprender mais.
Por Dan Martins, para o Gospel+