Em tempos de ataques severos e intolerantes à religião, alguns veículos de comunicação vêm noticiando um estudo que mostra a importância da religião na sociedade.
Um estudo, publicado no Interdisciplinary Journal of Research on Religion, chamou a atenção para as enormes contribuições em matéria de saúde, educação, assistência social e muitas outras feitas por entidades religiosas.
Esse mesmo estudo já havia destacado que se a religião fosse extinta, o Estado não teria condições de suprir as ações sociais organizadas por igrejas, por exemplo.
Agora, mais detalhes desse levantamento foram revelados, segundo informações do Gaudium. Brian Grimm, pesquisador associado à Universidade Georgetown e presidente da Religious Freedom & Business Foundation (“fundação para a liberdade religiosa e negócios”, em tradução livre), e Melissa Grimm, da Newseum, calcularam em mais de US$ 378 milhões o volume investido por entidades religiosas em ações sociais, anualmente.
O setor que recebe a maior parte desse montante são os sistemas de saúde mantidos por essas entidades. Como exemplo, foi citado o caso da Igreja Católica, que mantém programas que representam 1 de cada 6 leitos de hospital do país.
Ficou comprovado que a ampla maioria das instituições religiosas se sustentam a partir das contribuições que recebem dos fiéis.
Quase todas as instituições de caridade são de orientação cristã, observaram os pesquisadores, que ainda destacaram o fato de que existem outras muitas formas pelas quais a economia dos Estados Unidos é beneficiada pela religião. Como apontamento, citaram os negócios seculares com uma clara identidade religiosa por parte de seus proprietários e os êxitos de bilheteria de filmes com conteúdo claramente religiosos.
Outras maneiras pelas quais a religião colabora economicamente com a sociedade são os empregos gerados por essas instituições, de forma direta e indireta, ou ainda a formação moral de seus membros, que ajudam na prevenção de crimes e incentivo à solidariedade.