Atualmente, o Irã ocupa o 8° lugar na lista mundial de perseguição religiosa publicada pela organização Portas Abertas. A conversão ao cristianismo nesse país é vista como um ato de desrespeito para os muçulmanos, razão pela qual até cultos online estão sendo proibidos durante a pandemia do novo coronavírus.
A lei que proíbe os cultos cristãos online foi aprovada na surdina e já está produzindo um impacto negativo profundo, com o aumento considerável de prisões, segundo informações da Mission Network News.
A lei também torna ilegal qualquer tipo de material cristão baixado na internet, chats, bate-papos e seminários cristãos. Para tentar justificar a sua intolerância, o governo alega que essas atividades cristãos são uma espécie de alienação ideológica.
Se alguém for pego em seu local de trabalho, acessando ou recebendo qualquer conteúdo cristão, será demitido antes mesmo de ser levado ao juiz, podendo ser condenado a pelo menos cinco anos de prisão.
Um porta-voz da MNN chamado Reza, colaborador da Global Catalytic Ministries, confirmou o cenário de extrema perseguição religiosa vivenciado pelos cristãos no Irã.
Ainda assim, apesar de todas às restrições, a igreja iraniana continua crescendo, causando um grande desconforto para as autoridades do país islâmico.
“O governo iraniano sabe que o Irã é a igreja que mais cresce no mundo e está aterrorizado com isso”, disse Reza, destacando como Deus tem agido entre os crentes naquele país, assim como em todo o Oriente Médio.
“E o Afeganistão é o segundo [com crescimento da fé cristã] mais rápido, então, ao redor deles, Deus está avançando Seu reino. O Evangelho está avançando com velocidade e urgência poderosas, e eles querem parar de qualquer maneira possível”, afirmou.
Essa realidade foi constatada através de dados online, os quais apontaram o aumento de 10 vezes mais conversões ao cristianismo, com cerca de 3.000 iranianos entregando suas vidas a Cristo a cada mês.