A escola pública de Cambé (PR) que promoveu uma “exposição de arte” com apologia ao suicídio e ao aborto, e cometeu crime contra o sentimento religioso ao rasgar e queimar páginas da Bíblia Sagrada, sofreu uma punição da Secretaria Estadual de Educação.
Os professores responsáveis pela iniciativa, assim como o diretor da escola, foram afastados dos cargos enquanto as investigações são concluídas. Uma mãe de um aluno matriculado no Colégio Estadual Dom Geraldo Fernandes registrou um Boletim de Ocorrência na ocasião, o que desencadeou protestos de outros pais e toda a repercussão na mídia e redes sociais.
A iniciativa associava a Bíblia Sagrada aos crimes sexuais cometidos por padres, pois substituía páginas do livro sagrado por recortes de notícias em que sacerdotes eram investigados por abusos.
Além disso, havia a proposta de discussão sobre o suicídio e o aborto. Em uma das “obras” expostas, uma boneca pendurada por uma corda questionava se tirar a própria vida seria uma “solução para seus defeitos”. Em outros pontos da mostra, haviam objetos usados para realizar abortos.
A repercussão negativa da exposição motivou o senador Magno Malta (PR-ES) a pedir que o caso fosse tratado com seriedade pelos procuradores do Ministério Público. A Polícia Civil e o Núcleo Regional de Educação entraram no caso e descobriram que a produção dos materiais expostos foi feita por alunos sob orientação dos professores.
De acordo com informações do portal JM Notícia, o caso foi discutido pelos deputados estaduais do Paraná na Assembleia Legislativa, e o parlamentar Marcos Pacheco (PPL) formalizou um pedido de investigação ao Ministério Público Estadual (MPE) para que os responsáveis sejam punidos.