Após o pedido de prisão feito pela Procuradoria Geral da República (PGR) no processo contra o pastor Silas Câmara (PRB-AM), o presidente da bancada evangélica se manifestou, negando as acusações contra ele.
O processo por peculato corre no Supremo Tribunal Federal (STF) por conta da prerrogativa de foro que Silas Câmara tem direito por conta de seu mandato como deputado federal, o popular “foro privilegiado”.
Segundo a PGR, o pastor teria empregado funcionários fantasmas em seu gabinete e pegava parte ou todo o salário. Em nota oficial, o parlamentar afirmou que seguiu todas as regras estipuladas pela Câmara dos Deputados para nomeação de assessores.
“Os servidores lotados no gabinete e no escritório parlamentar em Manaus prestaram serviços típicos de assessores parlamentares, conforme suas respectivas capacidades, e foram remunerados de acordo com disposições e regramentos da Câmara dos Deputados”, diz trecho da nota.
O portal O Antagonista informou ainda que o pastor Silas Câmara enfatizou que “nenhuma contrapartida jamais foi cobrada desses servidores que não o cumprimento de seu dever funcional”.
De acordo com o site do Ministério Público Federal (MPF), os crimes teriam ocorrido entre 2000 e 2011, totalizando desvio de quase R$ 145 mil, em valores da época. Agora, o ministro Luís Roberto Barroso, relator do caso, irá analisar as manifestações da PGR e da defesa do parlamentar.