O pastor Silas Malafaia respondeu às críticas feitas pelo PSOL em nota oficial emitida na última semana dizendo que “é muita honra” ser atacado pelos militantes do partido.
A troca de farpas começou quando a imprensa noticiou que o ativista gay Jean Wyllys estaria disposto a abandonar a disputa pela reeleição ao cargo de deputado federal se o PSOL concedesse autorização para o pastor Jefferson Barros disputar as eleições. Wyllys afirma que Barros seria um candidato infiltrado por Malafaia no partido, a fim de roubar sua vaga na Câmara dos Deputados.
No comunicado do PSOL, Malafaia é chamado de “principal liderança do fundamentalismo homofóbico brasileiro”, e o partido afirma que os “motivos do questionamento à pré-candidatura do cidadão Jefferson Barros são vários e não têm nada a ver com a sua religião ou com sua condição de pastor”.
Malafaia respondeu em seu Twitter às afirmações da nota, dizendo que o “partidinho medíocre chamado PSOL publicou nota me criticando, o que é muita honra para mim”.
O pastor ainda relembrou as origens do partido para afirmar que seus militantes são “reacionários” e “usam a democracia” para isso: “Me chamaram de fundamentalista homofóbico.Tenho fundamentos, sou à favor da família e eles da prostituição; sou contra as drogas, eles a apóiam. O PSOL tem como um dos seus membros fundadores um terrorista assassino italiano, eu tenho Jesus. Eles usam a democracia, são reacionários. Me chamam de homofóbico porque não suportam a liberdade de expressão. O deputado gay já tentou de forma inescrupulosa me processar… Não arrumou nada. O ativismo gay, de forma mentirosa, tentou me processar por homofobia, o juiz federal deu uma aula de liberdade expressão”, disse Malafaia.
Por favor PSOL,continuem a publicar notas contra mim,é uma honra,um favor.Povo de Deus vamos rir desses otários kkkkkkahahahkkkkkkkkkkkk
— Silas Malafaia (@PastorMalafaia) 1 junho 2014
Em sua conclusão, Malafaia usou de sua já conhecida ironia para rebater as acusações do partido contra ele: “Obrigado PSOL por mostrar que sou bem diferente de vocês. Falar mal de pastores é fácil, não ameaçamos ou usamos de violência, podem falar… Quero ver vocês publicarem nota contra governos islâmicos que matam gays enforcados em praça pública, vocês são frouxos e covardes. Falar de pastores, PSOL , é mole, não vamos fazer nada contra vocês. Nós não vamos agir pra impedir vocês, somos a favor da liberdade expressão”, comentou.