Após privar os cristãos sudaneses de sua cidadania, o governo do Sudão determinou que todos os cristãos deixem o país até o próximo domingo (08 de abril). O estado islâmico do Norte determinou que os cristãos que não deixarem o país serão considerados estrangeiros. O país é controlado por um regime que é abertamente hostil aos não árabes e não muçulmanos.
A perseguição a cristãos tem aumentado sistematicamente no país. Em julho de 2011 o Sudão, que é um país 70% muçulmano e possui um governo islâmico conservador e uma história horrível de violência, quebrou o acordo de paz, assinado em 2005 que havia interrompido a guerra civil que assolava o país. A gerra civil tinha motivações, principalmente, étnicas e religiosas.
O ultimato do governo sobre a situação dos cristãos no país pode provocar a ida de milhares de refugiados para o Sudão do Sul e, consequentemente, uma crise humanitária, visto que o país luta com uma crise alimentar causada pela seca que arruinou as suas plantações.
De acordo com a Worthy Christian News, o diretor internacional da organização “Barnabas Aid” (Ajuda Barnabé), Dr. Patrick Sookhdeo, comentou sobre a situação afirmando que “apesar do final da longa guerra civil e da independência do sul do Sudão, cristãos de ambas as nações continuam a sofrer crueldades”.
A situação do Sudão fez com que surgisse uma mobilização mundial em apoio aos cristãos do país. Utilizando a tag #FreeSudan, milhares de famosos e anônimos estão se mobilizando através das redes sociais para pedir pela liberdade no Sudão. No Twitter o assunto chegou a aparecer entre os Trending Topics Mundiais (assuntos mais comentados na rede).
Fonte: Gospel+