Cris Poli se tornou conhecida no Brasil como Supernanny, a educadora que através do programa homônimo, no SBT, ajudou milhões de famílias a compreender o comportamento infantil e como educar as crianças para abandonarem hábitos ruins. Evangélica, ela contou seu testemunho no web-programa Nova Talk.
“Hoje, conhecendo ao Senhor, eu creio que Ele nos trouxe aqui para conhecê-Lo aqui para a gente ter um encontro com ele aqui, porque eu não nasci em um lar cristão e não me converti na Argentina, me converti aqui [no Brasil]”, explicou Cris Poli, na entrevista ao pastor Maurício Fragale, da Igreja Nova.
Sobre o programa que a tornou conhecida, a educadora afirmou que foi capacitada por Deus, pois não tinha experiência com nenhum trabalho na TV: “Foi mais um trabalho de Deus na minha vida, mais um desafio. Eu falo que Deus, em determinado momento da minha vida decidiu me dar desafios atrás de dasafios. ‘Vamos lá, faça isso, vá em frente, eu estou com você’. Esse foi um deles. Tanto é que quando eles me contrataram eu falei: ‘Não sei nada de televisão, vou precisar aprender tudo'”, relembrou.
Durante os primeiros trabalhos de produção, o SBT foi enfático ao dizer que Cris Poli não deveria usar seus princípios de fé no aconselhamento das famílias e crianças, o que a obrigou a se reciclar: “Quando eu comecei a gravar, eles ficaram sabendo que eu sou cristã, então me chamaram e disseram: ‘A gente quer deixar claro que quem é evangélica é a Cris Poli, mas a Supernanny não é, então veja bem o que você vai falar’. Eu nunca trabalhei baseada em script, sempre foi aquilo que eu conhecia e sabia que tinha que levar”, destacou.
“Eu falei: ‘Deus, e agora?’. Eu vinha de um contexto de igreja, eu estava na igreja e a escola onde eu trabalhava era cristã, então para mim era normal falar de Deus em qualquer lugar. Mas Deus foi me ensinando. Eu falei: ‘O Senhor vai ter que me ensinar a falar de Deus sem falar o nome de Deus’. Ele foi me ensinando, foi como um treinamento para me ajudar a levar os princípios da Palavra, daquilo que eu acredito que muda as famílias e faz a diferença no relacionamento entre pais e filhos, de uma maneira diferente”, testemunhou.
No entanto, a impossibilidade de falar sobre sua fé no programa, não a impediu de anunciar Jesus a cada oportunidade que surgia nos bastidores das gravações: “Muitas [famílias] se converteram. Inclusive, entre elas, fora das câmeras, uma família conhecia a outra e conversavam. Deus foi fazendo um trabalho de evangelismo entre elas. Inclusive, hoje eu continuo recebendo e-mails de algumas delas, dizendo que tinham se convertido; casais que moravam juntos, mas não estava casados e se casaram. Foi todo um trabalho que Deus fez e foi muito além daquilo que a gente vê na televisão”, contou a educadora.
“Para você ter uma ideia, eu gravava durante duas semanas com cada família. A gente tinha 90 horas de gravação e isso era tudo editado em 45 minutos. Então o que acontecia nessas duas semanas era muito mais que aquilo que aparecia na televisão”, contextualizou.
Assista a entrevista completa: