No fim de agosto um templo da Igreja Mundial do Poder de Deus da cidade de Ponta Grossa, no Paraná, foi fechado devido a uma reclamação de “perturbação do sossego” feito por uma escola vizinha.
Porém, apesar de haver conseguido uma liminar na Justiça para retomar suas atividades no local, a igreja foi novamente fechada pela Polícia Militar, que também apreendeu a aparelhagem de som da igreja.
A ação policial aconteceu durante o culto de reabertura da igreja quando, de acordo com a PM, vizinhos se incomodaram com o som alto durante a cerimônia e fizeram uma nova reclamação contra a igreja, chamando a polícia ao local.
Essa foi a segunda vez, em menos de 30 dias, que a igreja foi impedida de realizar cultos por causa excesso de barulho.
Na primeira reclamação, diretores do Complexo Educacional Damásio de Jesus, que dá aulas particulares de cursinho pré-vestibular ao lado do templo, entraram com um mandado de segurança por perturbação de sossego, alegando que o barulho dos cultos atrapalhava alunos e professores.
O pastor Jorge dos Santos, responsável pela igreja, foi levado ao Cartório da Polícia Militar para assinar um termo circunstanciado e afirmou que a igreja está sofrendo de perseguição, ao ter seu funcionamento impedido pela polícia.
– Estão nos perseguindo. Vamos tomar providências jurídicas, pois estão impedindo nossos direitos de exercer a religião – afirmou o pastor, que relata que cerca de 500 fieis acompanhavam o culto de reabertura, segundo a RPC TV, afiliada da TV Globo.
Apesar de afirmar se tratar de um caso de perseguição religiosa, o pastor declarou que pretende solucionar a questão e evitar novos problemas, fazendo um tratamento acústico adequado no templo.
– Nós temos um técnico disponível para aferir o som. É preciso que o reclamante permita nossa entrada no espaço para que haja a verificação do barulho – explicou o religioso.
Por Dan Martins, para o Gospel+