O terremoto no Marrocos já deixou mais de 2.600 mortos confirmados, segundo as autoridades locais, e entidades cristãs estão mobilizando toda a ajuda disponível na região para socorrer feridos e familiares de vítimas fatais.
O tremor de 6,8 graus na escala Richter é considerado o mais forte a atingir o país em 120 anos. A capital Marrakech foi uma das áreas mais afetadas já que o epicentro foi registrado a apenas 72 quilômetros da cidade.
As entidades cristãs Convoy of Hope e Operation Blessing, entre outras, estão mobilizando pessoal e recursos para atender os moradores que sofreram com os danos causados pelo terremoto no Marrocos.
As autoridades ainda contabilizam os mortos e há o temor de que uma das cidades atingidas possa registrar, sozinha, aproximadamente 2 mil vítimas fatais. Na manhã dessa segunda-feira, a contagem oficial era de 2.681 mortos em todo o país, com mais de 2,1 mil feridos e outros 1,4 mil gravemente feridos.
De acordo com informações do portal The Christian Post, a Convoy of Hope está mobilizando recursos essenciais para enviar às áreas afetadas, como alimentos, água, produtos de higiene, abrigo, cobertores e geradores de energia para os sobreviventes.
Os marroquinos enfrentarão muitos desafios nas próximas semanas e meses, alertou a entidade cristã: “A perda repentina de eletricidade consistente, água potável e abrigo agrava uma situação já devastadora”, resumiu o comunicado da entidade.
A Operação Blessing também já enviou membros da sua equipe internacional de ajuda humanitária para ajudar nos esforços de socorro após o terramoto no Marrocos, conforme informado pelo diretor de ajuda internacional em desastres, Diego Traverso.
Entre os materiais enviados, estão kits de primeiros socorros, luminárias à base de energia solar e equipamentos de filtragem de água. Essa mesma entidade já havia atuado em parceria com a Samaritan’s Purse durante o terremoto que atingiu a Turquia em fevereiro deste ano, assim como as vítimas do Furacão Idália, na Flórida (EUA).
O pastor Franklin Graham, presidente da Samaritan’s Purse, fez publicação no Facebook afirmando que, embora o Marrocos ainda não tivesse pedido ajuda a outros países, havia muito que os cristãos podiam fazer através do poder da oração. O país integra a lista da Missão Portas Abertas com os 50 locais mais hostis aos cristãos.