A barbárie praticada pelo grupo de terroristas muçulmanos que atua no Iraque sob a designação Estado Islâmico (ISIS, na sigla em inglês) atingiu um patamar inédito de crueldade. Duas crianças cristãs foram vítimas de crimes dos terroristas nos últimos dias.
A menina Christina Khader Ebada, 03 anos, foi raptada no norte do país, enquanto sua família migrava para a região de Qaraqosh, onde há maioria cristã, fugindo da perseguição religiosa perpetrada pelos terroristas do ISIS.
Enquanto os terroristas escoltavam a família de Christina até o posto de controle em Khazar, a menina foi tomada dos braços da mãe enquanto os extremistas davam ordens expressas para que a família saísse da região e nunca mais voltassem, de acordo com informações da Agência Internacional de Notícias Assíria (AINA).
Outro caso que ilustra bem o ódio que motiva os radicais do ISIS é o brutal assassinato do menino identificado apenas como Andrew, de 5 anos de idade, que foi cortado ao meio quando os terroristas fizeram um ataque a Qaraqosh.
O menino era filho de um dos membros fundadores da Igreja Anglicana de Saint George, em Bagdá. O Canon anglicano da congregação, Andrew White, afirmou ao Serviço de Notícias da Comunhão Anglicana que estava em choque com a barbaridade: “Eu batizei esse menino na minha igreja em Bagdá. Este menino, eles o nomearam com meu nome. Ele foi chamado de Andrew”, revelou.
Há poucos dias os terroristas despertaram o furor do governo dos Estados Unidos por conta da morte do jornalista James Foley, que foi decapitado. No vídeo, um terrorista com sotaque inglês diz que se os norte-americanos continuassem a atacar o ISIS, outro jornalista morreria. Dias depois, um vídeo foi exibido com a morte, da mesma forma, do jornalista Steven Sotloff, que havia sido sequestrado pelos terroristas em 2013 e estava desaparecido desde então.