Ocupando a primeira posição dos países que mais perseguem cristãos no mundo, segundo a classificação anual da organização Portas Abertas, a Coreia do Norte continua fazendo jus a sua colocação e ao regime político-ideológico que lhe controla, chefiado pelo ditador Kim Jong-un.
Recentemente a comunidade cristã no país comunicou em secreto que a perseguição religiosa está aumentando, após o anúncio do presidente americano Donald Trump de que se encontrará novamente com Kim Jong-un neste mês de fevereiro (2019).
É provável que a reação das autoridades comunistas da Coreia do Norte seja uma forma de manter o sigilo e controle, por via do medo, do que acontece com os cristãos do país, uma vez que a visita do presidente americano desperta a esperança de maior liberdade religiosa na região.
Quando se encontrou pela primeira vez com Kim Jong-un, em junho do ano passado, Trump pediu mais liberdade e respeito aos cristãos, pressionando o regime comunista coreano em prol da tolerância.
Assim, um novo encontro reforça essa pressão, mas ao invés de ceder, a ditadura coreana tem fechado ainda mais o cerco contra os cristãos, certamente pelo receio de perder o controle, como vem ocorrendo na China.
Atualmente vivem cerca de 200.000 e 400.000 cristãos na Coreia do Norte. A Portas Abertas, porém, estima que pelo menos 50.000 ou 70.000 estão vivendo em presídios.
A situação na Coreia do Norte é precária e boa parte do que acontece no país só é possível saber através dos testemunhos dos que conseguiram fugir do país, e atualmente vivem principalmente na Coreia do Sul ou na China. Com informações: Guiame.