Não foram uma, duas ou dez pessoas, mas uma verdadeira multidão de 550 vidas que decidiram confessar a Jesus Cristo como único e suficiente Salvador durante uma mega cerimônia de batismo na Califórnia, Estados Unidos, comandada pelo evangelista Greg Laurie, da igreja Harvest Christian Fellowship.
Uma fotografia panorâmica do batismo, feita por um drone, chamou atenção da mídia pela magnitude e beleza do cerimonial, realizado no último sábado (8) na praia de Pirates Cove, em Newport.
Greg Laurie teve o apoio de outras nove igrejas da Califórnia e seus pastores para dar conta do evento. O batismo ao ar livre nas praias da Califórnia já é uma tradição da Fellowship, mas a quantidade de pessoas batizadas dessa vez surpreendeu a muitos.
“Há mais de 40 anos, durante o Movimento Jesus, costumávamos fazer batismos na praia de Pirates Cove. Na verdade, foi onde eu fui batizado e minha esposa, Cathe, também foi batizada”, disse o pastor Laurie ao The Christian Post.
“É um lugar significativo, historicamente, para a Igreja, porque esse foi o epicentro da Revolução de Jesus, como relatado pela revista Time e outros. Foi um fenômeno”, acrescenta o pastor, referindo-se ao livro recém lançado por ele em parceria com a escritora Ellen Vaughn, chamado “A revolução de Jesus: como Deus transformou uma geração improvável e como ele pode fazer isso novamente hoje”.
Laurie diz que o testemunho público do batismo é importante quando falamos de avivamento. Ele explica que em seu tempo, quando era mais novo, essa prática ao ar livre era mais comum e sinalizava um período de mais ousadia dos cristãos.
“Algo que me ocorreu enquanto estávamos batizando todas aquelas pessoas é que, se você quer ver um reavivamento, faça coisas semelhantes a avivamentos. Isso é o que costumávamos fazer [na minha geração]. Fizemos grandes e públicos batismos públicos na praia lá embaixo”, disse ele.
O evangelista explica que é preciso haver iniciativa na busca pelo avivamento espiritual e não apenas expectativa. Ele comparou ao relacionamento amoroso, onde o romantismo para continuar existindo precisa ser incentivado por ações e não só palavras.
“É como se você estivesse tendo problemas em seu casamento, eu poderia lhe dizer para voltar e fazer as coisas românticas que você fez no começo do seu casamento”, disse ele, que também se referiu ao evangelismo de rua, uma prática que muitas igrejas deixaram de fazer atualmente, preferindo se concentrar em eventos internos.
“Nós excessivamente mistificamos a palavra reavivamento, e eu penso que se você quiser ver um reavivamento, faça coisas semelhantes a avivamentos. Uma dessas coisas eram grandes batismos na praia, outra é que estávamos proclamando abertamente o Evangelho”, conclui.