A construção do Templo de Salomão, da Igreja Universal do Reino de Deus, foi cercada de controvérsias e denúncias de irregularidades. A principal delas foi a denúncia de que para executar a obra a igreja apresentou, em 2006, um pedido de reforma de um prédio que havia sido demolido ao menos dois meses antes, ao invés de um pedido de construção.
Outro problema apontado é que o terreno onde o megatemplo da Universal foi construído fica numa área considerada com boa infra-estrutura urbana, que pertence à Zona Especial de Interesse Social (ZEIS), que o Plano Diretor vigente dedica à construção de novas moradias populares. Isso se dá especialmente pelo fato de a cidade de São Paulo registrar déficit habitacional, como muitas outras capitais brasileiras.
Devido a essa irregularidade, uma das possibilidades apresentadas pelo Ministério Público à igreja para que um TAC (Termo de Ajustamento de Conduta) seja firmado, é o pagamento de até R$ 96 milhões ao município de São Paulo como contrapartida pela construção irregular.
Segundo o jornal Folha de S.Paulo, com um acordo assinado, a Promotoria desistiria de propor uma ação solicitando que a Justiça determine a demolição do templo.
Segundo a Folha a Universal usou informações falsas para aprovar as obras do templo, e que aprovação teve a participação de Hussain Aref Saab, suspeito de comandar esquema de corrupção na aprovação de obras na gestão Gilberto Kassab (PSD).
O templo está funcionando atualmente com uma licença provisória. A autorização foi renovada pela gestão Fernando Haddad (PT), com o aval do Ministério Público Estadual.